sábado, 11 de agosto de 2012

Encaixe do bebê na barriga da mãe


Quando acontece o encaixe do bebê na barriga da mãeCada gravidez é diferente, mas, para mães de primeira viagem, o mais comum é o bebê encaixar na cavidade pélvica por volta da 36a. semana de gravidez. Isso não quer dizer, porém, que o bebê vá nascer antes da hora.
Os médicos chamam de encaixado o bebê que já está com a cabecinha (ou o bumbum) fixo na pelve da mulher, sem ficar mais se movendo com tanta liberdade. Muitas pessoas pensam que estar encaixado é estar de cabeça para baixo, mas o bebê pode estar de cabeça para baixo e “alto”, ou seja, não fixo na pelve.
Para mães que já tiveram um filho antes, é mais frequente que o bebê encaixe apenas no começo do trabalho de parto.
O bebê encaixa porque, conforme vai crescendo, no fim da gravidez, a parte mais baixa do útero aumenta de largura, e a cabeça do bebê (ou às vezes o bumbum, se ele estiver sentado) se encaixa na cavidade pélvica.
Quando o bebê encaixa, você sente que de repente ficou mais fácil respirar e que a azia melhorou. Mas pode ficar mais difícil andar, e a vontade de fazer xixi a toda hora pode voltar com força total. Pessoas também podem comentar que sua barriga está baixa.
Se este é seu primeiro filho, é natural que você fique preocupada se ele ainda não tiver encaixado no final da gravidez. Saiba, porém, que não há problema nenhum nisso. As contrações do trabalho de parto vão dar conta do recado.
Veja alguns fatores que podem atrasar o momento do “encaixe” do bebê:
Se o bebê estiver na posição posterior, ou seja, de costas para suas costas, olhando para fora do seu corpo. Nessa posição, é mais difícil para o bebê entrar na sua bacia.
Esse tipo de apresentação do bebê não é a melhor para um trabalho de parto eficiente, em parte porque a parte do corpo dele mais próxima do colo do útero fica alta por mais tempo. Uma das coisas que dá para fazer se você souber que o bebê está na posição posterior é procurar se sentar sempre com os joelhos abaixo do nível do quadril, para tentar incentivá-lo a virar.
Se o seu bebê tem bastante espaço para se movimentar. Isso pode ocorrer se houver muito líquido amniótico ou se você já tiver tido um bebê antes. Às vezes, em vez de ficar na posição longitudinal (“reta”, na vertical), o bebê pode ficar atravessado na sua barriga (na posição transversa) ou inclinado (posição oblíqua). Nessas posições, é menos provável que o bebê encaixe antes do início do trabalho de parto.
O formato da sua bacia também pode ser relevante, assim como a posição da placenta ou a presença de um mioma.
Se o bebê for grande. Nesse caso, é possível que ele só encaixe quando as contrações começarem.
Se você estiver esperando gêmeos ou mais.
Mulheres menores costumam ter menos espaço para o bebê crescer, e por isso às vezes ele se encaixa antes, mas isso não quer dizer que vá nascer antes.
Se você não tiver certeza se o bebê encaixou, pergunte para o médico na sua próxima consulta. O profissional é capaz de, apalpando a sua barriga, saber se a criança está encaixadinha ou não.
Caso você esteja com menos de 36 semanas e sinta pressão na região da vagina e a sensação de que o bebê está pressionando para baixo, fale com seu médico, para que ele avalie se há risco de parto prematuro.

Publicado por Baby Center

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

35 semanas de Gestação

 semanaasemana
35 Semanas de Gestação
35 semanas de Gestação
Não há dúvidas de que durante esta semana você esteja sentindo bastante desconforto devido ao tamanho da sua barriga e aos incômodos que a gravidez proporciona.

Além do desconforto, você também deve estar sentindo um pouco de receio em relação ao parto. Algumas mulheres que estão nesta fase de gestação, só de pensar no parto ficam nervosíssimas, mas logo após o parto vêem que o nervosísmo foi atoa. Portanto, se você é uma delas, deixe esse nervosísmo de lado e procure relaxar o máximo possível para o dia do parto.

Enquanto o momento do parto não chega, continue lendo e saiba quais as alterações podem ocorrer com o seu corpo durante esta semana, e as novidades sobre o desenvolvimento do seu bebê. Acompanhe:
Desenvolvimento do seu bebê

Neste momento os toques finais estão sendo adicionados ao seu bebê e ele continuará ganhando cerca de meio quilo por semana. Este é o momento aonde a maior parte da gordura que ele ganha, será depositada em suas perninhas, fazendo com que ele fique cada vez mais fofinho.

Até o final desta semana o seu bebê poderá estar medindo proximadamente 34 cm de comprimento e pesando algo em torno de 2 quilos e 600 gramas.

Devido ao rápido crescimento e ganho de peso do seu bebê durante estes dias, ele ocupou ainda mais espaço dentro do útero, o que faz com que a sua movimentação seja mais difícil. Portanto, se você notar uma certa diminuição dos movimentos do seu bebê em relação às semanas anteriores, não se preocupe, pois é devido ao espaço limitado.

Enquanto os movimentos do seu bebê estão irregulares durante este período, ele poderá fazer o seu salto mortal para finalmente ficar na posição de entrega (de cabeça para baixo e os pés para cima).

As unhas dos pés e das mãos estão crescendo ainda mais, e logo elas se curvarão sobre as pontas dos pequenos dedos do seu bebê. Algumas semanas após o seu nascimento, certamente você terá que começar a apará-las.

O cérebro do seu bebê continua se crescer intensamente durante esta semana. Os neurônios e conexões estão se desenvolvendo ainda mais, e após o nascimento eles estarão perfeitamente conectados para receber estimulações. Lembre-se de comer alimentos ricos em vitamina Ômega 3, pois estes ajudarão no desenvolvimento do cérebro do seu bebê. Peixes como salmão, atum e sardinhas são ótimas fontes de vitamina Ômega 3.

Parto prematuro: Se o seu bebê nascesse nesta semana, ele poderia sobreviver sem problemas.
Alterações no seu corpo

Esta é a semana em que você poderá apresentar oscilações de humor constante. Você poderá começar a se preocupar incessantemente de coisas que geralmente não são preocupantes, e se esta é a sua primeira gravidez, também deve estar um pouco preocupada com o trabalho de parto. Mas, o importante é você não se preocupar muito com isto. Procure concentrar o seu pensamento na alegria que você terá após a chegada do novo membro da família.

Devido o seu bebê estar crescendo cada vez mais, o seu útero continuará a ser pressionado. Por isso, incomodações tais como indigestão e azia, podem continuar a incomodá-la durante esta semana. A fim de minimizá-las, ao invés de fazer grandes refeições ao dia você pode comer várias refeições não muito grandes, assim estaria ajudando o processo digestivo.

Ao você ficar sem sutiã, talvez você possa notar que o bico dos seus mamilos secaram. Seus seios ficaram ainda mais pesados, e agora você talvez comece a perceber algumas veias azuis em seus seios. Você também poderá notar o vazamento do leite chamado colostro.

Você pode ficar um pouco chorosa e propensa a explosões emocionais durante esta semana. Suas pernas e costas doem muito, e por causa disso você não tem vontade de fazer muita coisa. É como se o seu corpo estivesse pedindo por uma pausa depois de um longo período de incomodações. Então, aproveite para descansar e relaxar por alguns dias se você puder, e não se esqueça de continuar se alimentando da forma correta.
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34ª semana de gestação

semanaasemana 

Desenvolvimento do seu bebê

Até o final desta semana o seu bebê poderá estar medindo aproximadamente 33 cm de comprimento e pesando algo em torno de 2 quilos e 300 gramas.
Pode parecer um pouco estranho, mas a cada dia que se passa o seu bebê consegue beber cerca de meio litro de líquido amniótico, que inclusive, é o mesmo ambiente em que ele urina.
O seu bebê passa a maior parte do tempo dormindo dentro do útero, e nas horas em que está acordado ele pratica as habilidades que desenvolveu durante os períodos anteriores da gravidez. Além disso, durante este período o seu bebê estará desenvolvendo o seu próprio sistema imunológico, o qual será responsável por produzir anticorpos para protegê-lo contra possíveis invasores, tais como vírus e bactérias.
O revestimento vernix que protege a pele do bebê, agora está se tornando mais espesso, e o pêlo que cobriu o corpinho do seu bebê durante a sua estadia no útero praticamente sumiram.
Os pulmões estão estão totalmente desenvolvidos, e agora eles produzem uma substância chamada surfactante, a qual ajudará na renovação do oxigênio nos pulmões do seu bebê.
A maior parte dos bebês que estão neste período de gestação se encontram na posição de entrega (cabeça para baixo e pés para cima). Caso você ainda não saiba qual a posição do seu bebê, certamente o seu médico lhe dirá na sua próxima consulta. Portanto, não falte.

Alterações no seu corpo

Durante esta semana você poderá ter um aumento de peso significativo. O líquido amniótico atingirá sua capacidade máxima (cerca de dois litros), assim o seu bebê estará em repouso nas paredes do útero ao invés de flutuar em líquido amniótico.
Se durante algumas semanas atrás você estava sentindo algumas dificuldades para respirar, a partir desta semana você poderá não sentir mais. Isso se deve ao fato de seus pulmões deixarem de ser pressionados pela cabeça do seu bebê.
Você provavelmente já deve ter sentido algumas contrações de Braxton Hicks durante este período. A partir de agora essas contrações tendem a se intensificar. Normalmente elas são indolores e não rítmicas. Essas contrações é a forma do o seu corpo se preparar para o grande momento. Você deverá ficar atenta caso elas passem de quatro por hora, pois este é um sinal de que o trabalho de parto está próximo.
Se esta é a sua primeira gravidez, provavelmente deve estar pensando sobre o trabalho de parto. Muitas dúvidas começarão a surgir em sua mente, e algumas poderão deixar você um pouco nervosa e ansiosa, que por sinal não é bom.
Há estudos que revelam que a duração das dores no trabalho de parto estão muito relacionadas com o nível de ansiedade materna em relação ao processo do parto.
A ansiedade e estresse causam a produção de catecolaminas no sangue. Esta substância diminui a liberação de ocitocina impedindo que o trabalho não avance tão rapidamente quando deveria.

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Azia,azia,azia,azia!!!!
Pés,pernas,mãos e nariz inchados!!!!
Dores no quadril e no joelho!
Cansaço!!!!
Sono, idas ao banheiro(aprox 3x por noite!)
NADA DA LINHA NIGRA!!!!
Ganhei ate hoje 5kg!
É acho q esta bom esse peso!
Fico preocupada mas nao DESESPERADA...Ainda!!!

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

33 Semanas de Gestação

33 Semanas de Gestação – Gravidez semana a semana

33 semanas de GestaçãoFinalmente você chegou na semana 33 da sua gravidez, e neste momento você já pode contar nos dedos quantas semanas faltam para finalmente chegar o dia do parto.
A partir desta semana você deverá ficar muito mais atenta do que nas semanas anteriores. Isso se deve ao fato de você estar no final da sua gravidez, e por isso, o sinal de trabalho de parto poderá surgir a qualquer momento.
A esta altura você provavelmente deve estar bastante ansiosa para o dia do parto e com um pouquinho de receio do parto, o que é absolutamente normal. No entanto, procure controlar essas emoções e ficar mais relaxa para aliviar essa tensão.
Enquanto os sinais de trabalho de parto não aparecem, continue lendo e saiba quais alterações podem ocorrer com o seu corpo e as novidades sobre o desenvolvimento do seu bebê. Acompanhe:

Desenvolvimento do seu bebê

Durante esta semana da sua gestação, o seu bebê tem aproximadamente 32 cm de comprimento, e provavelmente ele ou ela já deve ter estar pesando 2 quilinhos.
O cérebro do seu bebê agora está trabalhando arduamente para se desenvolver. Só nesta semana, o cérebro do seu bebê poderá aumentar de 5 até 20 cm devido à esse rápido desenvolvimento. Além disso, bilhões de neurônios se desenvolverão até o final desta semana.
A pele do seu bebê que até uns meses atrás era translúcida, está ganhando uma coloração rosada. Os pêlos que cobriam a pele do seu bebê durante o segundo trimestre da sua gestação, praticamente sumiram, e neste momento a pele do seu bebê começa a assumir as características dos bebês de comerciais de TV, bonita e macia.
O sistema imunológico do seu bebê começará a funcionar durante este período. Ele será responsável por defender o ambiente interno do seu bebê contra possíveis invasores externos, tais como bactérias e vírus.
Agora o seu bebê está muito mais receptivo aos estímulos externos. Além dele poder reagir aos sons familiares e aos sons musicais, ele também poderá reagir ao toque, enquanto você massageia a sua barriga.
Ao contrário de você, o seu bebê passa a maior parte tempo dormindo durante este período. Além disso, os especialistam acreditam que os bebês neste período de gestação, sejam capazes de sonhar, pois realizam rápidos movimentos com os olhos (REM) enquanto dormem. Vida boa não é mesmo? Passar quase o dia todo dormindo, sonhando e estar o tempo todo juntinho de sua mamãe. Não há coisa melhor.

Alterações no seu corpo

www.semanaasemana.com.br/gravidez/semana33.htm 

Nesta semana o seu útero está a 5 cm acima do seu umbigo, e o seu abdômen continuará a crescer. Você também pode sentir dificuldades para respirar devido à pressão que o seu útero está fazendo sobre os seus órgãos internos, além de outras incomodações tais como azia e e constipação.
Você também poderá desenvolver edemas ou inchaços, o que é comum nesta fase de gestação. No entanto, você deverá ficar alerta se estes sintomas vierem acompanhados de fortes dores de cabeça e inchaço dos pés e das mãos, pois estes são indícios de que você desenvolva pré-eclâmpsia, que pode ser considerado um grave problema.
Neste período, algumas mulheres começam a sentir dormência e formigamento nos dedos das mãos e punhos, além das cãibras nas pernas que talvez possam ser o sintoma mais intenso durante esta semana. Para evitá-las, siga as dicas abaixo:
  • Pratique exercícios físicos leves, como por exemplo uma caminhada;
  • Procure não ficar em pé ou sentada durante um longo período de tempo;
  • Aumente a ingestão de alimentos ricos em cálcio;
  • Sempre tente manter as penas elevadas quando estiver deitada;
Também é muito importante se lembrar de deitar-se para o lado esquerdo quando você for dormir, pois ajuda na circulação sanguínea e também na digestão e respiração. Se você preferir, faça o uso de travesseiros, pois eles ajudam bastante para conseguir uma posição confortável.

32 Semanas de Gestação

Desenvolvimento do seu bebê

Nesta semana o seu bebê começará a passar por um processo de rápido ganho de peso, e continuará crescendo. Até o final desta semana ele poderá estar pensado 1,8 Kg e medindo cerca de 31 cm de comprimento.
Você provavelmente já deve ter notado uma certa diminuição dos movimentos do seu bebê durante esta semana. Isso acontece devido ao rápido desenvolvimento que o seu bebê vem apresentando, fazendo com que o espaço que ele ocupa dentro do útero fique mais apertado, assim, dificultando que ele ou ela realize alguns movimentos. Mas, mesmo assim o seu bebê continuará a dar chutinhos e soquinhos. Se isso não acontecer, você deverá avisar ao seu médico imediatamente.
Diferente de alguns anos atrás, hoje os cientistas acreditam que há poucas diferenças entre um feto de 32 semanas e um bebê recém-nascido. Antigamente, pensava-se que o desenvolvimento mental só era possível após o nascimento. Mas agora, os cientistas acreditam que os bebês que estão nesta fase de gestação podem ser capazes de pensar e até mesmo criarem lembranças.
Durante esta semana o seu bebê pode começar a posicionar-se para o nascimento, isto é, com a sua cabeça para baixo. Se o seu bebê não se posicionar para baixo, ainda haverá bastante tempo para que ele ou ela possa mudar de posição.
Os toques finais da aparência do seu bebê estão quase prontos. As pálpebras, sobrancelhas e os cabelos da cabeça estão bem nítidos. O cabelo lanugem que cobriu o corpinho do seu bebê desde o segundo trimestre está começando a cair, e cada vez mais a aparência do seu bebê se aproxima ao de um bebê recém-nascido.

Alterações no seu corpo

Neste período da sua gestação, o seu útero pode estar medindo cerca de 5 cm acima do seu umbigo, e fazendo com que os seus órgãos sejam pressionados. Devido à isso, você pode começar algumas incomodações tais como azia e constipação.
Há alguns truques para minimizar esses incômodos. A azia por exemplo, você deverá começar a fazer pequenas refeições, ao invés de uma única refeição grande. A constipação poderá ser minimizada através de alimentos ricos em fibras e bebendo bastante água. Se você ainda se sentir desconfortável e não conseguir evacuar sem dor, peça para que o seu médico indique um laxante sem contra-indicações para gestantes.
Seu corpo está começando a produzir um hormônio chamado relaxina. Esse hormônio será responsável por tornar a pélvis mais amolecida, proporcionando a flexibilidade necessária para o parto. A relaxina também pode provocar inchaço nos pés. No entanto, você não deve se preocupar, pois o inchaço é temporário.
Seus seios podem começar a secretar pequenas quantidades de leite, chamado de colostro. Esse leite, será responsável por nutrir e proteger o seu bebê contra infecções durante os primeiros dias de vida.
Fazer exercícios físicos durante este período ainda é muito importante para você. No entanto, você não deve fazer exercícios que requerem muito esforço, e sim exercícios leves. Experimente fazer exercícios leves como natação, alongamento ou uma boa caminhada.

Diabete gestacional

 revistacrescer.globo


  Antecedentes familiares, ter tido um bebê com mais de 4 quilos ou engravidar acima do peso estão entre os fatores de risco para desenvolver o diabetes gestacional. Além disso, os médicos consideram que mulheres com mais de 35 anos têm maior propensão à doença por conta de alterações na placenta. Conheça os detalhes.

Como fica o dia-a-dia?
O tratamento é essencial para não prejudicar o bebê. Isso aumenta as visitas ao médico: no início, a cada três semanas; depois da 28ª semana, a cada duas semanas; e a partir da 36ª, toda semana. Normalmente, o controle do diabetes acontece por meio da alimentação. O que não significa apenas cortar docinhos e barras de chocolate, mas também reduzir a porção de carboidratos, que se transformam em açúcar no sangue. Em geral, aumenta-se a quantidade de proteínas ingeridas e de refeições também: de seis a sete por dia. Praticar alguma atividade física também é recomendado. O excesso de glicose é usado como energia para a prática do exercício.

Preciso de insulina?
São poucos os casos, mas algumas mães necessitam de aplicação diária de insulina. E estas precisam fazer um controle rígido da glicemia, cerca de duas a três vezes por dia. Existem medidores digitais, bem fáceis de usar e com a necessidade de uma única gota de sangue.

Após o parto: como evitar o problema no futuro
Estudos indicam que 50% das mulheres que tiveram diabetes gestacional desenvolvem a doença de seis a oito anos após a gravidez. Existem medidas simples que podem evitar isso. Uma pesquisa chamada DPP (Diabetes Prevention Program) avaliou as mudanças do estilo de vida nas pessoas. O grupo que conseguiu melhorar a alimentação e praticar uma atividade física com regularidade não desenvolveu diabetes. “A questão é que mudar os hábitos é uma das principais dificuldades de qualquer um”’, diz o médico Luiz Turatti.


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bebe.abril.com.br 

1. O que é diabete gestacional?
“É o aumento dos níveis de açúcar no sangue na gravidez”, esclarece Lenita Zajdenverg, endocrinologista e nutróloga responsável pelo acompanhamento de gestantes diabéticas da Maternidade Escola do Hospital da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Na maior parte dos casos, o problema, que afeta cerca de 7% das mulheres, aparece depois do segundo trimestre e, uma vez diagnosticado, persiste até o fim da gestação.

2. Por que esse tipo de problema pode ocorrer durante a gestação?
A placenta produz diversos hormônios que podem bloquear parcialmente a ação de insulina, a substância responsável pelo transporte do açúcar do sangue para dentro das células. “Na maioria das mulheres, o pâncreas reage a essa situação liberando mais insulina para superar essa resistência”, explica Lenita Zajdenverg. Mas em pacientes com o diabete gestacional, é como se a glândula não desse conta do recado. Em outras palavras, a produção de insulina é insuficiente para que o corpo processe adequadamente o excedente de glicose que está na circulação. Daí, conforme as semanas de gravidez avançam e a placenta cresce, eleva-se o risco do diabete surgir.

3. Quais são os sintomas?
Se a futura mãe não estiver altamente descompensada, ou seja, com as taxas de açúcar no sangue muito elevadas, ela não vai ter nenhum sinal do problema. “Somente em casos mais extremos a doença pode gerar mal-estar, cansaço e muita sede”, observa Eduardo Slotnik, obstetra especialista em gravidez de alto risco do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo. Além disso, os efeitos tradicionais da doença se confundem com sensações bem familiares às futuras mamães, como fadiga, apetite elevado e aumento das escapadas ao banheiro para fazer xixi.

4. Algumas mulheres estão mais propensas ao diabete gestacional?
Sim. De acordo com Alexandre Pupo, ginecologista e obstetra do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, estão mais propensas ao problema as gestantes obesas ou que engordaram em demasia ao longo da gravidez, as portadoras de ovário policístico e aquelas com histórico de diabete na família. Também fazem parte desse grupo mulheres cujo primeiro bebê nasceu muito acima do peso.

5. Como é o diagnóstico da doença?
O problema é detectado por meio de um exame de sangue, feito em torno da 24ª semana. Alguns médicos defendem que todas as gestantes devem fazê-lo, outros especialistas acreditam que ele deve ser restrito a aquelas com propensão ao mal. “Se for constatado o diabete, o acompanhamento deve ser mais específico e inclui avaliações periódicas e mais detalhadas, como a curva glicêmica”, explica Alexandre Pupo. Nesse exame, a gestante bebe uma espécie de concentrado de glicose. Em seguida, de hora em hora, colhe-se uma amostra de seu sangue para checar quanto tempo o açúcar demora para desaparecer da corrente sanguínea. Assim, uma hora depois de o líquido ser ingerido, o nível de glicose não deve ultrapassar 180 mg/dl. Duas horas depois, essa valor não deve ultrapassar o limiar de 155 mg/dl. Por fim, após três horas, deve ser menor do que 140 mg/dl. O crescimento acelerado do bebê ou o aumento do líquido aminiótico, diagnosticados por meio do ultrassom, também podem indicar a presença do excesso de açúcar no sangue.

6. Como é o tratamento?
“A maior parte das mulheres que têm diabete gestacional consegue controlar as taxas de açúcar apenas com dieta e, se não houver contra-indicação, com a prática de uma atividade física”, esclarece Lenita Zajdenverg. Apenas 20% delas precisam fazer uso de insulina, que é um tratamento seguro e não afeta nem a mãe nem o bebê. “Tudo depende do grau do problema. Se as taxas de açúcar estão pouco alteradas não é preciso entrar com remédios”, explica o ginecologista Eduado Slotnik.

7. E como fica o tratamento de quem já era diabética?
“A paciente que já era diabética e fazia uso de remédios como os hipoglicemiantes orais deve trocar a medicação para a insulina antes mesmo de engravidar. Isso porque esses medicamentos são contra-indicados para o período”, ressalta Alexandre Pupo. Por isso a importância de ela ter uma gravidez planejada: “No momento da fecundação as taxas de açúcar devem estar bem controladas, porque esse deslize pode provocar a malformação do bebê”, completa Lenita Zajdenverg. Fora isso, a filosofia de tratamento é a mesma: cuidar da alimentação e evitar o sedentarismo.

8. É verdade que a grávida diabética contrai infecções com maior facilidade?
Depende. Se o diabete estiver controlado isso não acontece. As infecções geralmente ocorrem em pacientes que estão com as taxas de açúcar muito elevadas.

9. O problema desaparece depois do parto?
Sim. Os níveis de açúcar costumam se normalizar de três dias a uma semana após o nascimento do bebê, já que a causa do problema (a gravidez em si) já não existe.

10. Quem teve diabete gestacional corre maior risco de se tornar diabética com o passar dos anos?
Sim. O fato de a mulher ter tido a doença durante a gravidez serve de alerta para que mantenha uma vida saudável, evite ganhar peso e pratique alguma atividade física. Afinal, o pâncreas, que é o responsável pela liberação da insulina, já avisou de que talvez não consiga lidar a contento com o excesso de açúcar no corpo.

11. Existe alguma restrição em relação à amamentação?
Não. “A mãe pode ter um leite com um pouco mais de açúcar. Mas isso não é muito preocupante e não demora a se estabilizar”, diz Alexandre Pupo.

12. Durante a gestação o bebê corre algum risco?
“Dois terços do açúcar da mãe vão para o bebê. Essa dose extra de glicose sobrecarrega o pâncreas da criança que, então, começa a produzir mais insulina” explica Paulo Nader, presidente do Departamento de Neonatologia da Sociedade Brasileira de Pediatria. Para completar, a insulina, além de processar o açúcar do sangue, é um hormônio anabólico, ou seja, ele promove o crescimento de alguns órgãos e tecidos. Dessa forma, níveis elevados dessa substância vão interferir diretamente no desenvolvimento do feto, que pode se tornar um bebê com um tamanho acima da média. Felizmente, a maioria dos casos de diabete gestacional evolui bem.

13. É verdade que o peso exagerado do recém-nascido nem sempre é um bom sinal?
Sim. Nem todo bebê gordinho e rechonchudo é saudável. Os filhos de mães que tiveram diabete gestacional descontrolado, além da gordura subcutânea em excesso, desenvolvem, por assim dizer, órgãos agigantados, especialmente o fígado e o coração. “Um recém-nascido com um coração hipertrofiado corre o risco de ter problemas de circulação e dificuldades para bombear o sangue”, alerta Paulo Nader.

14. É preciso ter algum cuidado adicional na hora do parto?
Na verdade, os cuidados se concentram ao longo da gestação, antes, portanto, do nascimento do pequeno. É com esse acompanhamento que a mãe vai garantir a saúde do bebê e dela própria. O certo é que o diabete não vai interferir na escolha entre a cesariana ou o parto normal. Essa decisão depende de fatores alheios ao problema. Mas vale lembrar: o tamanho do bebê é uma variável importante nesse momento, porque se ele for grande demais dificilmente virá ao mundo por meio de parto normal. “A equipe médica deve ser avisada sobre a condição da mãe e a glicemia avaliada. De resto, os procedimentos na hora do parto são semelhantes aos adotados em situações consideradas normais”, explica o ginecologista obstetra Eduardo Slotnik.

15. Como devem ser os cuidados com o bebê logo após o parto?
O filho de uma mãe diabética recebeu doses elevadas de açúcar durante a gestação. Para equilibrar essa condição, seu pâncreas produziu mais insulina do que o habitual. Assim que ele sai do ambiente uterino, para de ser alimentado com esse grande volume de glicose e pode apresentar um quadro de hipoglicemia. Se isso acontecer, o bebê é medicado para que o açúcar no seu sangue entre em equilíbrio.

16. É verdade que esse bebê tem maior probabilidade de ter icterícia?
Sim. A icterícia acontece por conta do excesso de bilirrubina, o que dá à criança um aspecto amarelado. Essa substância é um produto do metabolismo da hemoglobina, um dos principais componentes do sangue. O distúrbio é comum em filhos de mulheres cujo diabete gestacional não foi controlado corretamente. “Pelo crescimento exagerado da criança ela acaba precisando de mais sangue e, assim, de mais hemoglobina”, conta Paulo Nader.

17. O bebê também pode ter mais problemas respiratórios?
Sim. Os problemas respiratórios do bebê são uma consequência do tamanho exagerado da criança ao nascer e do descompasso na adaptação do corpo –a insulina pode colaborar para uma hipertensão pulmonar.

18. Quais as chances dessa criança ter diabete no futuro?
A mulher que tem diabete antes da gravidez corre mais risco de passar a condição para seus descendentes. “O pâncreas desse bebê foi estimulado durante toda a gestação. E é constatado que com isso ele terá mais facilidade em desenvolver obesidade e diabete mais tarde”, explica Paulo Nader. Esse risco, no entanto, vai depender também de outros fatores, como o estilo de vida sedentário.

19. Há risco de o diabete gestacional se manifestar novamente em uma mulher que já teve esse quadro?
Sim. Ela correrá seis vezes mais risco de desenvolver o problema novamente porque o pâncreas, que é o responsável pela liberação da insulina, já deu sinais anteriormente de que talvez não consiga lidar com o excesso de açúcar no corpo.

20. Dá para reduzir o risco de desenvolver o problema?
Sem dúvida. Uma estratégia de prevenção certeira se dá por meio da adoção de uma dieta saudável e da prática regular de alguma atividade física.


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