sábado, 28 de julho de 2012

Pródromo

cpdt 
O que é o período premonitório do parto (pródromo de trabalho de parto)?

O trabalho de parto é antecedido por um período preparatório denominado de pré-parto, período prodrômico (ou pródromo de trabalho de parto) ou período premonitório. Nesta etapa vários sinais estão presentes, demonstrando que o trabalho de parto e o nascimento do bebê se aproximam.
O período premonitório do parto ou período pré-parto é caracterizado pela presença de contrações, por vezes dolorosas, que ocorrem em intervalos e intensidade irregulares, não apresentando ritmo. Essas contrações não são efetivas para dilatar o colo uterino e constituem o chamado “falso trabalho de parto”, onde, embora haja contrações, não há alteração do colo do útero (ou seja, não há a dilatação do mesmo com progressão para o nascimento do bebê).
Nesta fase há a descida do fundo uterino (a barriga materna fica mais baixa), decorrente do encaixamento da cabeça do bebê na pelve materna. Essa descida da cabeça do bebê acarreta no aumento de dores lombares e dores nas articulações dos ossos do quadril da gestante. As vezes a única manifestação é uma sensação de “peso” na região supra-púbica (na região da bexiga).
Há ainda nesta fase, uma secreção exacerbada de muco pelas glândulas presentes no colo uterino, sendo eliminada uma secreção mucosa pela vagina, acompanhada ou não de sangue em pequena quantidade. Este sinal é chamado de perda de tampão mucoso.
O colo uterino fica mais amolecido e progressivamente mais curto ao toque vaginal (processo chamado de amadurecimento do colo).
Próximo ao final da gestação, as contrações se tornam mais freqüentes e intensas e a regularidade associada à dilatação do colo uterino caracterizam o trabalho de parto que se inicia.
Não é possível dizer o exato momento em que há a transição do período pré-parto para o trabalho de parto, pois o período premonitório do parto pode anteceder o parto em dias; e esta transição ocorre normalmente de forma gradual e quase insensível.

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Terceiro Trimestre!


Para iniciar a matéria básica sobre o terceiro trimestre, eis uma fotinha atual(2semanas atras rsrsrs)!kkkkk
Ola,muito prazer!rsrsrsrsrsrsrs
O tempo esta voando,mas ao mesmo tempo as vezes parece que nao anda...rsrs 
Aiiii Jesus,so mais algumas semaninhas pra minha Yuyu estar em meus braços!!!
...
Agora vamos a leitura!!!

O caderno de anotações, a pagina de hj vem do site crescer/globo. Vamos ler um pouquinho sobre o nosso terceiro trimestre?
Fonte revistacrescer
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Ao mesmo tempo que desejam que os meses passem rápido por causa do peso na barriga, das dores nas costas, das noites insones, dos pés inchados, as grávidas também não querem se desfazer da barriga, das atenções que essa condição determina. E isso também significa passar pelo parto, sempre uma fonte de preocupação para mães. Essa ambigüidade acaba atenuada pelo próprio bebê. No início do sétimo mês, embora ele esteja grande, ainda tem espaço para se movimentar. E como se mexe! É uma delícia senti-lo, mas a sensação pode tornar-se incômoda logo. A partir do oitavo mês, as grávidas costumam reclamar que o bebê coloca o pé na costela, provocando dor e falta de ar. "Nessa fase, a criança tem pouco espaço e, quando se estica, o útero encosta no fígado, causando uma dor que a mãe interpreta como se fosse na costela", diz a ginecologista Rosa Ruocco. Basta empurrar o bebê para o lado esquerdo que melhora.

Os seios voltam a crescer. É provável que comecem a eliminar colostro, uma secreção meio branca ou meio amarelada, rica em anticorpos, que vai alimentar o bebê nos primeiros dias depois do parto.

Com o crescimento do útero, o estômago fica mais achatado e abriga menos alimentos. Se a grávida come demais, pode vomitar. E, se ela deitar depois de comer, pode sentir um gosto azedo na boca. É o retorno do suco gástrico, o refluxo. Uma forma de driblar esse incômodo é se alimentar mais vezes ao dia, em pequenas quantidades. E evitar frituras, temperos fortes e bebidas gasosas, que predispõem à azia.

Reta final
Agora, as grávidas parecem maratonistas. A respiração fica mais curta e freqüente. A falta de ar é causada pela pressão do ventre desenvolvido sobre o diafragma. O crescimento do bebê também aperta a bexiga, podendo levar a perdas involuntárias de pequenas quantidades de urina ao tossir, correr, rir ou fazer algum esforço. A melhor prevenção é urinar com freqüência. Cãibras são comuns no período final da gestação e podem ser sintoma de falta de cálcio e potássio. Quando for atacada por cãibras, massageie a parte do corpo afetada e faça alongamento.

Você pode ainda se queixar de dor na bacia e nas costelas porque os ossos dessa região passam por uma acomodação para o parto. "Eles se abrem um pouquinho. A movimentação é quase imperceptível, porém dolorida ", avisa Rosa. É possível também sentir dor nos ossos, na altura da vagina, porque o bebê vai descendo e se encaixando. "Esse movimento pressiona os ossos do baixo-ventre causando uma dor que se irradia pela região", explica a ginecologista. É o corpo já se preparando para expulsar o bebê. Fique atenta aos sintomas do trabalho de parto. Eles nem sempre são claros, resultando em ansiedade e aumentando o mistério sobre o fim da gestação. Segundo pesquisadores da Universidade do Texas, nos Estados Unidos, fetos de ratos liberam uma proteína dos pulmões, desencadeando o trabalho de parto. A substância sinaliza que os ratinhos podem respirar fora do útero. Os cientistas acreditam que em seres humanos ocorra o mesmo. Mas não se arriscam a confirmar. Pesquisas em humanos envolvem risco de aborto. Um preço muito alto a pagar.

Medos e ansiedades
O último trimestre também pode ser um período de temores para muitas grávidas. Para outras, apenas de certa apreensão ou ansiedade com a proximidade do parto. Mães de segundo filho costumam ficar apreensivas com o futuro - dar conta das duas crianças - ou dirigem sua preocupação à reação que o primogênito poderá ter com a chegada do irmão. Certas gestantes enfrentam o receio do marido de machucar o bebê durante a relação sexual. "Ele acaba rejeitando o sexo, e ela pensa que é porque está gorda", diz a psicanalista Maria Cristina. Seja qual for sua preocupação, leve-a para o médico. Mesmo que ele não tenha todas as respostas, você vai se sentir aliviada por conversar.

Parto prematuro

fonte; familia.sapo


O melhor que pode fazer para se preparar é conhecer os sinais de parto prematuro e saber o que fazer se acontecer consigo.



Cerca de 13% dos bebés nos Estados Unidos nascem prematuramente, ou seja, antes das 37 semanas de gestação. Cerca de um quarto destes nascimentos são intencionais, isto é, a equipa médica decide induzir o parto mais cedo ou realizar uma cesariana devido a um estado clínico grave como, por exemplo, pré-eclâmpsia grave ou em agravamento ou devido à paragem de crescimento do bebé. Os restantes são conhecidos como partos prematuros espontâneos. Poderá ter um parto prematuro espontâneo se, antes das 37 semanas, começar o trabalho de parto, tiver uma ruptura da bolsa ou se o colo do útero começar a dilatar sem contracções.
Apesar de serem conhecidos alguns factores de risco no que toca ao parto prematuro como, por exemplo, a presença de algumas infecções do tracto genital, problemas relacionados com a placenta ou o colo uterino incompetente, os médicos nem sempre sabem o que leva os bebés a nascer antes do termo.
P1. Quais são os sinais de parto prematuro?
Contacte de imediato o médico se sentir algum dos seguintes sintomas antes das 37 semanas:
• aumento do corrimento vaginal, especialmente se for aquoso, com uma aparência mucosa ou tiver sangue (mesmo que seja cor-de-rosa ou com apenas ligeiros vestígios de sangue)
• qualquer hemorragia ou pequenas perdas de sangue vaginais
• dores abdominais, dores de tipo menstrual ou mais do que quatro contracções no período de uma hora
• aumento da pressão na zona pélvica
• dores no fundo das costas, em particular se não tiver sofrido de dores de costas anteriormente.
Estes sintomas podem ser difíceis de interpretar porque alguns, como a pressão na zona pélvica e as dores de costas, ocorrem também durante uma gravidez normal e as contracções precoces podem ser as inofensivas contracções de Braxton Hicks. Mas é sempre melhor prevenir do que remediar, por isso contacte de imediato a parteira ou o médico.
P2. O que devo fazer se entrar em parto prematuro?
Se detectar sinais de parto prematuro ou se pensar que possa estar a perder líquido amniótico, contacte o seu médico, o qual lhe dirá provavelmente para se dirigir ao hospital para ser observada. Uma vez no hospital, a equipa médica irá monitorizar as suas contracções, observar o batimento cardíaco do bebé e examiná-la para ver se ocorreu a ruptura das membranas. Fazem uma análise à urina para verificar eventuais sinais de infecção e, possivelmente, farão uma cultura de células do colo do útero e da vagina. Poderão também fazer uma análise à fibronectina fetal. Este exame analisa o fluido cervical e vaginal para verificar a presença de uma proteína que ajuda o saco amniótico a ligar-se ao revestimento do útero. Entre a 24ª e a 34ª semana, níveis elevados de fibronectina fetal significam que esta “cola” está a desintegrar-se antes de tempo (devido a contracções ou a lesão no saco amniótico). Com a libertação precoce destas proteínas, existe um risco superior de parto prematuro. (Todavia, trata-se de um teste relativamente novo e nem todos os hospitais o fazem.)
P3. O bebé ficará bem se nascer antes de tempo?
Quanto mais o bebé se aproximar do nascimento de termo, maior a sua probabilidade de sobreviver e menor é a probabilidade de sofrer de problemas de saúde. Os bebés prematuros que nasçam entre a 34ª e a 37ª semana portam-se geralmente muito bem. Se iniciar o trabalho de parto antes das 34 semanas, a equipa médica poderá conseguir adiar o parto por alguns dias, de modo a administrar ao bebé corticosteróides que ajudem a um mais rápido desenvolvimento dos pulmões e outros órgãos. A partir das 24 semanas, o bebé pode sobreviver graças a progressos como o tratamento com esteróides, mas necessita de significativas intervenções médicas e uma permanência prolongada em unidades de cuidados intensivos para recém-nascidos.
SUGESTÃO
O melhor que pode fazer para prevenir um parto prematuro é evitar fumar e consumir bebidas alcoólicas, consultar de imediato o médico ou parteira se detectar quaisquer sintomas ou problemas e não faltar a nenhuma consulta da gravidez.

domingo, 22 de julho de 2012

Vários tipos de Parto


Conheça os vários tipos de parto

O nascimento de uma criança pode ocorrer de várias maneiras e o ideal é que a própria mãe busque informações, ouça o seu medico e faça a escolha de como deseja que seja o “seu” parto, dentro das condições adequadas para ela.
No Brasil, 43% dos partos são cesáreas, o que contraria o recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Segundo a OMS, a cesariana deveria ocorrer em apenas 15% dos casos, quando o procedimento natural representa riscos para o bebê ou a mãe.
Os partos começaram a ocorrer em hospitais há aproximadamente 70 anos. A partir daí, foram classificados em dois tipos: normal e cesariana, ambos realizados sob os cuidados médicos e com a mulher deitada - ou seja, na posição ginecológica horizontal clássica, e com as pernas apoiadas em perneiras.
Até bem pouco tempo atrás, os partos obedeciam às mesmas regras (e em muitos lugares ainda é assim): a gestante não tinha direito a acompanhante, com freqüência ficava em salas de pré-parto coletivas, sem liberdade de movimentação, e recebia, além da lavagem intestinal, uma sedação, soro com hormônios, manobras e intervenções (pressão sobre a barriga ou aplicação de fórceps rotineiro desnecessário) para acelerar o parto.
Além disso, na posição deitada de costas, com as pernas amarradas na perneira, pode haver redução do espaço do canal de parto para a passagem do bebê, bem como diminuição da circulação sanguínea que passa da mãe para o feto — com evidentes desconfortos ou mesmo prejuízo para ambos.
Foi na década de 1970 que o cenário começou a mudar, quando grupos de médicos e mulheres passaram a questionar o excesso de intervenções. Desde então, outros tipos de parto, mais naturais, se tornaram comuns. Veja a definição de cada um deles:





NORMAL
 É a forma convencional de dar à luz, mas não precisa ser tão doloroso como era antigamente. Anestesias mais modernas aliviam as dores do parto. O parto normal, comparado com a cesareana, evita possíveis complicações como hematomas, dores pélvicas e infecções, e ainda diminui o tempo da recuperação. 
Ao chegar ao hospital, a mãe recebe acompanhamento da temperatura, pressão arterial e freqüência cardíaca do bebê. Medidas como o enema (lavagem intestinal) e a tricotomia (raspagem dos pêlos pubianos) não são mais procedimentos de rotina. No ritmo certo, as paredes do útero se contraem e fazem a devida pressão para impulsionar a criança para baixo e para fora. Em alguns casos, é feita a indução — estimulo das contrações com medicamentos ou com o rompimento precoce da bolsa; neste caso, com a saída do líquido da bolsa (líquido amniótico), o útero começa a se contrair, promovendo o desencadeamento ou a normalizacao do ritmo do trabalho de parto.
 Como é feito?
O parto normal é feito via vagina.
Em quais casos é indicado?
É o parto mais indicado para todos os casos em que não há riscos para o bebê e para a mãe.
Riscos
Lacerações de vagina, no reto, riscos de hemorragia.
Pode haver trauma de clavícula e trauma cefálico no bebê. Quando a criança é muito grande (acima de 4 kg), o que é raro, pode haver trauma craniano.
Tempo de recuperação
De 15 a 20 dias.


Parto de cócoras ou Parto das Índias


Assim como o parto natural, o parto de cócoras oferece a mesma vantagem de recuperação rápida. As diferenças estão na posição da mãe na hora do nascimento da criança, que fica de cócoras, e na posição do bebê, que deve estar necessariamente de cabeça para baixo (posição cefálica).
A presença de um acompanhante, principalmente do companheiro é mais do que bem-vinda, por este poder participar ativamente, dando apoio com o corpo atrás da mulher. A posição conta com a ajuda da gravidade e intensifica a eficiência das contrações e o esforço da mãe, acelerando o procedimento.
Ao contrário da posição horizontal, no parto de cócoras o processo é mais rápido, bem mais confortável e a mulher não sofre compressão de importantes vasos sanguíneos, o que poderia levar ao sofrimento do feto. Outra vantagem é que a área da pélve é aumentada em até 40% e a elasticidade do períneo é menos comprometida (mantendo sua integridade), o que facilita a passagem do bebê; já na posição horizontal, o feto é obrigado como que subir durante a expulsão para vencer a forma da curva pélvica, e exige da mãe um esforço muito maior para o mesmo fim.
Como é feito?
Feito via vagina, mas requer muito preparo muscular, uma vez que a gestante mantém-se de cócoras.
Em que casos é indicado?
Nos casos em que a mulher teve uma gravidez tranquila, sem complicações. É necessário que o bebê esteja na posição correta.
Riscos

Lacerações de vagina, no reto, riscos de hemorragia.
Pode haver trauma de clavícula e trauma cefálico no bebê. Quando a criança é muito grande (acima de 4 kg), o que é raro, pode haver trauma craniano.
Tempo de recuperação
De 15 a 20 dias.

CESÁREA


É uma cirurgia, o que significa que deveria ser realizado apenas em casos específicos, como sofrimento fetal, desproporção do tamanho do bebê em relação à pelve (bacia óssea), posição fetal invertida ou inadequada do bebe, infecção por herpes genital, hipertensão materna mal controlada, pré-eclampsia, diabetes. Como em qualquer cirurgia, os riscos de recuperação são maiores, o que aumenta o cuidado com todos os procedimentos. A anestesia mais desejável é a raque ou peridural; mas, em condições excepcionais, pode ser necessária a anestesia geral.
Após desinfecção da pele do abdome da gestante, campos cirúrgicos estéreis de tecido são colocados naquela região, os braços são acomodados e mantidos fora da área operatória. Em seguida, as paredes do abdome são abertas cirurgicamente por planos até o útero (sete camadas) por uma incisão de 10 cm feita acima dos pelos púbicos. O bebê e, em seguida, a placenta são retirados; o médico revisa toda a área operada, sobretudo para avaliar se não há qualquer ponto sangrando, e então o corte é fechado com pontos, plano por plano.
De todos os tipos de parto, esse parto cirúrgico é o de recuperação mais difícil, por ser bem mais lenta e dolorida, além de apresentar maiores riscos de infecções.

Como é feito?
Procedimento cirúrgico, utilizado como alternativa ao parto normal.
Em que casos é indicado?
Quando há riscos para a mãe, para o bebê ou para ambos. Em casos de mães hipertensas ou que tenham diabetes. Também é indicado quando o bebê não está em posição adequada ou ainda quando há uma desproporção (quando o bebê é maior que a região pélvica). Recomendado para mulheres que já fizeram duas ou mais cesáreas anteriores (pois o risco de ruptura do útero durante o trabalho de parto é maior).
Riscos
Como é um procedimento cirúrgico, existe o risco de complicação anestésica, hemorragia, maior propensão a infecções de feridas cirúrgicas e de lesões intra-abdominais.
Tempo de recuperação
Em média, de 30 a 40 dias.

PARTO NA ÁGUA




O parto é feita na água, de forma que o bebê sai suavemente de um líquido quentinho direto para outro. Em uma banheira com água na temperatura corpórea (37º), cobrindo toda a barriga e genitais, esse parto pode, assim como no de cócoras, ser realizado com o apoio de um acompanhante.
A água morna proporciona aumento de irrigação sangüínea, diminuição da pressão arterial e relaxamento muscular, o que provoca o alívio das dores e maior rapidez no trabalho de parto, se comparado ao parto natural, por exemplo. A água também ajuda na dilatação do colo de útero e dá maior flexibilidade ao períneo.
 Como é feito?
Via vagina, dentro de uma banheira ou piscina.
Em que casos é indicado?
Nos casos em que a mulher teve uma gravidez tranquila, sem complicações. É menos traumático tanto para a mãe quanto para o bebê.
Riscos
Há mais riscos de infecção, bem como maior dificuldade em conter qualquer tipo de lacerarão.
Tempo de recuperação
De 15 a 20 dias.





FÓRCEPS


Como é feito?
Procedimento realizado apenas nos últimos momentos do parto, para poupar ambos, mãe e filho. O parto a fórceps acontece via vaginal e, atualmente, é um recurso utilizado apenas em casos de emergência ou de sofrimento fetal. O fórceps é um instrumento que funciona como uma pinça especial, com as extremidades em forma de colher, que e’ inserida na vagina para apreender, orientar e tracionar de forma adequada a cabeça do bebê, auxiliando sua saída do útero através do canal de parto
Em que casos é indicado?
Quando o parto não transcorre bem e, por alguma razão, o bebê não consegue sair. Também é usado para auxiliar já no final do parto normal.
Riscos
Pode haver trauma na área vaginal, na bexiga e no reto. Há riscos de ocorrer lesões ósseas (no crânio) no bebê.
Tempo de recuperação
De 15 a 20 dias.

LEBOYER


Como é feito?
Caracteriza-se pelo uso de pouca luz, silêncio principalmente depois do nascimento, massagem nas costas do bebê, ausência da famosa palmada para fazer o bebê chorar e abrir os pulmões: essa transição respiratória é feita de forma suave, esperando o cordão parar de pulsar, colo de mãe, amamentação precoce, banho perto da mãe, que pode ser dado pelo pai
Em que casos é indicado?
Não é muito usual no Brasil. Nos casos em que a mulher teve uma gravidez tranquila, sem complicações.
Tempo de recuperação
De 15 a 20 dias.


"Parto sem dor"


 

 No Brasil, o chamado “parto sem dor” é feito com a aplicação de anestesia raquianestesia ou peridural, que alivia ou até inibe a dor no período de dilatação e contrações. Mas isso não quer dizer que o parto será 100% sem dor, porque durante o período de dilatacao algumas sensações são necessárias para que a mãe tenha uma atitude pro-ativa e perceba o momento de empurrar o bebê para fora no momento do período expulsivo.

Entretanto, existe o risco de perda excessiva de sensibilidade, o que resulta na perda de controle da mãe sobre o parto. Alguns médicos aplicam a anestesia apenas nos momentos finais, quando o bebê está saindo do útero, uma alternativa que deveria, sempre que possível, ser adotada.


Parto natural

 

Defendido pelos movimentos que lutavam pelo parto ativo (a mulher é quem faz o bebê nascer) nos anos 1980, o parto natural foi uma forma de retomar o sentido do nascimento e de seu processo natural.
Ele é igual em quase tudo ao parto normal, só que não há intervenções como anestesias, episiotomia (incisão no períneo, até há pouco tempo rotineira) e indução – o médico apenas acompanha atento o ritmo dos acontecimentos e a movimentação da mulher, no hospital ou em casa.

violência na hora do parto

Uma em quatro brasileiras sofre violência na hora do parto

Estudo diz que mulheres são desrespeitadas em hospitais públicos e privados

Xingamentos. Humilhações. Gritos. Exame de toque doloroso. Falta de tratamento para alívio da dor e de explicações sobre os procedimentos. Na hora do parto, uma a cada quatro mulheres sofre algum tipo de violência ou mau-trato em hospitais públicos e privados brasileiros.
Esses são os resultados do estudo “Mulheres brasileiras e gênero nos espaços público e privado”, realizado em agosto de 2010 pela Fundação Perseu Abramo e pelo Sesc. A pesquisa reúne entrevistas com 2.365 mulheres e 1.181 homens de 25 Estados do país.
Segundo o levantamento, 25% delas relataram ter sofrido algum tipo de violência, como: 10% passaram por exame de toque doloroso, 10% não receberam tratamento para alívio da dor, 9% não tiveram explicação sobre os procedimentos adotados, 9% ouviram gritos de profissionais ao ser atendida, 8% não receberam atendimento e 7% ouviram xingamentos ou humilhações.
Ainda de acordo com o estudo, 23% delas ouviram de algum profissional algo como: “não chora que ano que vem você está aqui de novo”; “na hora de fazer não chorou, não chamou a mamãe”; “se gritar eu paro e não vou te atender”; “se ficar gritando vai fazer mal pro neném, ele vai nascer surdo”.
O estudo mostra que os casos de violência na hora do parto são mais frequentes no Nordeste (27%) e menos comum no Norte e Centro-Oeste (22%). Com relação aos municípios, os relatos são mais frequentes nas capitais (30%).
E os hospitais públicos são os que mais desrespeitam as pacientes. Dentre as que sofreram algum tipo de violência, 27% relataram casos na rede pública, 17% na rede privada e 31% em ambas.
Já entre as que ouviram frases desrespeitosas, 27% dizem que o caso ocorreu em uma unidade pública, 10% em particular e 14% em ambas.
Entre as mulheres que tiveram filhos naturais (71% da amostra), a maioria fez o parto só na rede pública (68%), 16% na rede privada, 8% em ambas e 9% em casa ou outros locais.
A idade média do primeiro filho foi de 21 anos e 3 meses para as mulheres e de 24 anos e 3 meses para homens. Entre elas, 6% tiveram o primeiro após os 30 anos. Entre eles, 12% tiveram o primeiro após os 30 anos.
Publicado em 24 de fevereiro de 2011
R7.
diariodobrejo.com

60 perguntas e respostas sobre o parto

bebe.abril




Trabalho de Parto




1. Quais exames devo fazer antes do parto?
Além dos exames normais do pré-natal, é preciso fazer a cultura de secreção vaginal para pesquisar a presença do Streptococo agalactie. Trata-se de uma bactéria que coloniza os tratos intestinal e genito-urinário, que pode contaminar o bebê na hora do parto normal, levando a quadros graves, como pneumonia, meningite e até septicemia.

2. É mesmo necessário fazer a tricotomia, o corte dos pelos pubianos?
Não há consenso. Muitos especialistas defendem que os pelos pubianos garantem maior proteção e a retirada deles pode até dificultar a cicatrização no caso de infecções.

3. E a lavagem intestinal?
Há duas posturas. Alguns médicos consideram o procedimento necessário porque no parto normal, ao passar pelo assoalho pélvico, no final do canal de parto, o bebê espreme o reto e, se houver grande quantidade de fezes, elas serão expelidas no momento da expulsão do bebê, podendo contaminá-lo e ainda infectar o corte da episiotomia.

No entanto, outros obstetras, defensores do parto natural, acham que a lavagem é absolutamente desnecessária e alegam que a própria Organização Mundial da Saúde cita essa rotina como um dos fatores capazes de atrapalhar o trabalho de parto. Segundo Andréa Campos, ginecologista e obstetra da Casa Materna (Gama, Grupo de apoio à Maternidade Ativa), não há nenhum problema se a mulher evacua na hora do nascimento.

4. A episiotomia, aquele corte cirúrgico no períneo, é obrigatória?
Existe uma grande controvérsia sobre a necessidade daquele corte que o médico faz no períneo para facilitar a saída do bebê. Alguns profissionais acreditam que o parto só pode ser considerado normal pra valer se não houver episiotomia nem anestesia.

O fato é que, dependendo do caso, a saída do bebê pode causar, sim, lacerações na mãe. E a episiotomia tem a vantagem de ser uma lesão controlada, que não causará danos em nervos e que será capaz de abreviar o parto em algumas circunstâncias – o que é muito positivo para a musculatura da região.

“A episiotomia preserva os músculos da região perineal, evitando problemas futuros”, diz a ginecologista e obstetra Lúcia Hime. “Nunca me arrependi de fazer a episiotomia em pacientes, mas já me arrependi do contrário”, faz eco o obstetra Flávio Garcia Oliveira. “O procedimento funciona bem quando há necessidade de urgência no nascimento”, exemplifica Andrea Campos.

5. Em quais casos se usa o fórceps?
Até hoje, quando há uma demora na expulsão da cabeça, o médico lança mão de instrumentos para ajudar a saída do bebê. São os chamados fórceps baixos, ou de alívio, só para que a criança não fique muito tempo no canal vaginal, podendo apresentar problemas de oxigenação. Já os fórceps ditos altos, em que o médico puxa o bebê lá de cima, tendem a desaparecer porque são extremamente agressivos – não raro, causam lesões neurológicas no bebê e lacerações na mãe.

6. Por que o cordão umbilical no pescoço preocupa tanto se o oxigênio não passa pelo pescoço do bebê?
Essa preocupação, comum entre as futuras mamães, é mais folclórica, porque é muito comum ouvir alguma história catastrófica envolvendo cordões. Os médicos não se preocupam tanto com isso – até porque 20% dos bebês têm o cordão enrolado em alguma parte do corpo sem que isso provoque nenhuma complicação.

7. Quando se recomenda fazer uma indução do parto?
Ela pode ser indicada em várias situações. A mais comum é quando a data provável do nascimento ultrapassou os 15 dias de tolerância. Mas ela só poderá ser iniciada se o colo estiver favorável. A indução também pode ser feita para abreviar a gestação em função de possíveis riscos à mãe e ao bebê, incluindo doenças como a hipertensão e o diabete.

Seja qual for o motivo, para induzir ao parto o médico lança mão de drogas capazes de provocar contrações do útero e a dilatação do colo. E elas não são livres de riscos: a intensidade e a frequência das contrações podem ser maior do que o necessário, causando hemorragias e sofrimento fetal. Quando isso acontece, a única saída é realizar uma cesárea de emergência.

8. Quais os sinais do trabalho de parto?
São muitos e variam de mulher para mulher. Podem começar com dores na região lombar que se irradiam para o abdômen, deixando a barriga dura mais ou menos a cada meia hora – são as famosas contrações. Calma! O simples surgimento delas não significa que chegou a grande hora. É preciso que a mulher sinta duas contrações de 40 segundos a um minuto e meio no período de dez minutos para se ter a certeza de que o parto está mesmo para acontecer.

Em outras mulheres, porém, o trabalho de parto se anuncia com um discreto sangramento genital ou ainda com a rotura da bolsa, derramando todo o líquido em seu interior. Outro sinal importante é a dilatação do colo uterino acima de 2 centímetros, mas isso só o médico pode observar.

9. O que fazer se a bolsa rompe?
Avise seu médico. Não é preciso sair voando nem se desesperar se o líquido for claro. O bebê não vai escorregar! Mas, se o fluido estiver escuro, corra para o hospital. A coloração escurecida indica a presença de mecônio, como os médicos chamam as primeiras fezes do bebê – e, se ele defecou na barriga, é sinal de que está sofrendo.

10. Como identificar se a bolsa está fissurada?
A rotura da bolsa normalmente leva à perda de uma grande quantidade de líquido. Quando acontece apenas uma fissura, sai um pouquinho de fluido, que parece um corrimento. Aliás, fissuras assim são relativamente raras e não trazem grandes problemas nem para mãe nem para o bebê.


11. Quais as características do líquido?
Ele é claro e tem um cheiro que lembra o de água sanitária. Se estiver escuro, pode sinalizar a presença de mecônio, as fezes do bebê.

12. Quanto tempo dura o trabalho de parto? Há um limite razoável?
Nas grávidas de primeira viagem, ele costuma durar entre oito e 12 horas. Em geral, após 12 horas de trabalho de parto, é preciso avaliar cuidadosamente as condições da mãe e do bebê para verificar se é possível continuar esperando. “Não há limite, mas existe prudência”, frisa a ginecologista Lúcia Hime. É necessário que, durante todo o tempo, mãe e filho estejam bem. De qualquer modo, essa duração tende a diminuir nos partos seguintes. No segundo filho, por exemplo, costuma variar de quatro a seis horas, e no terceiro, de duas a três.

13. Como diferenciar uma contração verdadeira de uma falsa?
As contrações que sinalizam o início do trabalho de parto se repetem com frequência geralmente sincrônica, regular – por exemplo a cada 30 minutos, a cada dez, a cada cinco.... Além disso, na medida em que o tempo passa, o intervalo entre elas sempre diminui e elas vão se tornando mais intensas e doloridas. As dores começam no fundo do útero e se espalham sempre para baixo, no sentido barriga, região lombar e pelve. Já as falsas contrações podem ser doloridas, mas não têm regularidade nos intervalos. Não ficam necessariamente mais fortes na medida em que o tempo passa e sua dor se espalha em qualquer direção, em vez de seguir a rota da barriga para a região lombar e da região lombar para a pelve.

14. Exercícios, como a caminhada, favorecem a dilatação?
Eles não ajudam a abertura do colo, mas favorecem a descida do bebê. Por isso, muitas vezes a grávida é estimulada a caminhar durante o próprio trabalho de parto.

15. O que fazer na hora das contrações para aliviar a dor?
Massagens, principalmente na região lombar, banhos de água morna e permanecer sentada sobre aquelas bolas grandes de fisioterapia. Tudo isso gera relaxamento e diminui o tormento.

16. Há como se preparar durante a gravidez para facilitar o trabalho de parto?
Os exercícios físicos, bem como os respiratórios, ajudam a mulher a chegar ao momento do nascimento com um condicionamento mais adequado. O pilates, por exemplo, fortalece a musculatura abdominal e isso ajuda. Na hora agá, um abdômen mais forte facilita ajuda a empurrar o bebê pelo canal vaginal.

17. Por que dizem que a mulher deve parar de comer e beber ao entrar em trabalho de parto?
Isso não é obrigatório. O problema é que as contrações às vezes causam náuseas e, se o estômago estiver cheio, podem desencadear vômitos. Além disso, dependendo da anestesia que será administrada, também podem ocorrer sintomas desagradáveis se a mulher tiver ingerido alguma coisa.

18. Afinal, a Lua influencia o trabalho de parto?
Esse fenômeno não tem nenhuma comprovação científica. Mas especula-se que haja uma explicação física por trás dessa antiga crendice. Assim como está comprovado que a lua cheia tem influência sobre o deslocamento de águas elevando as marés, pode-se imaginar que ela atuaria sobre o líquido amniótico, e o bebê seria empurrado com maior intensidade sobre o colo do útero, estimulando o início do trabalho de parto.



19. Quais os benefícios de um parto normal para a mulher?
A grande vantagem é que não se trata de uma cirurgia propriamente dita, com vários cortes e suturas. Portanto, o risco de infecção e hemorragia é menor. Pelo mesmo motivo, a recuperação no pós-parto é melhor. O parto normal também favorece a amamentação, porque dispara uma enxurrada hormonal, avisando o organismo que é hora de começar a produzir leite. Isso sem contar que a relação entre mãe e filho tende a se estabelecer mais cedo, já que a mulher participa ativamente do nascimento.

20. E para o bebê?
Estudos mostram que a criança respira melhor, se ela nasce via vaginal. Isso porque, ao passar pelo canal de parto, o pequeno tórax sofre uma compressão que ajuda a expulsar o líquido de dentro dos pulmões. E isso facilita suas primeiras respirações fora do útero, diminuindo o risco de infecções. Por esse motivo, aliás,o risco de o bebê nascer com o chamado desconforto respiratório é maior nas cesáreas.

21. Quais as grandes contraindicações para um parto normal?
Quando há desproporção entre o diâmetros da cabeça do bebê e o da bacia da mãe, se a mulher sofre de cardiopatias graves ou se há sofrimento fetal e materno agudos. Em outros casos, a contraindicação é relativa – e aqui estamos falando nas doenças capazes de levar à baixa oxigenação do bebê durante o parto, como hipertensão arterial materna e pré-eclâmpsia grave.

22. Bebê grande impede o parto normal?
Se a bacia da mãe for incompatível, isto é, muito menor, sim.

23. Bacia estreita impede o parto normal?
Se o bebê for grande, sim.

24. Depois de ter um filho por meio de cesárea, o segundo pode nascer de parto normal?
A mãe que já sofreu uma cirurgia não precisa obrigatoriamente passar por outra. Mas deve-se avaliar cuidadosamente o risco de ruptura do útero, uma das principais contraindicações para o parto normal nessa situação. O importante sempre é o seguinte: opção pela via de parto vai depender das condições tanto da mãe quanto do bebê.

25. Depois de ter um filho por meio de cesárea, o segundo pode nascer de parto normal?
A mãe que já sofreu uma cirurgia não precisa obrigatoriamente passar por outra. Mas deve-se avaliar cuidadosamente o risco de ruptura do útero, uma das principais contraindicações para o parto normal nessa situação. A opção pela via de parto vai depender das condições materno-fetais.

26. A possibilidade de parto normal é descartada quando a gravidez é de gêmeos?
Aqui a possibilidade de um parto normal está ligada à posição do segundo bebê. Se o primeiro estiver encaixado e o segundo atravessado na cavidade uterina, em geral o médico opta pela cesárea. Aqueles com vasta experiência em parto natural, no entanto, estão habilitados a fazer manobras que reposicionam o segundo bebê , descartando a necessidade da cirurgia.

27. Quais as possíveis complicações de um parto normal?
As mais comuns são hemorragias, infecções e problemas na progressão do trabalho de parto.

28. E como preveni-las?
O sangramento excessivo, principalmente logo após o nascimento do bebê, pode ser prevenido com um parto bem conduzido, capaz de evitar lesões e lacerações no canal de parto, além da correta expulsão ou retirada da placenta. Quando o problema é causado por uma falha na contração do útero, o uso de drogas específicas pode evitar verdadeiras catástrofes hemorrágicas.

29. Como é o pós de um parto normal?
Ele exige apenas cuidados com a região perineal em termos de assepsia. A mulher será orientada a lavar a cicatriz da episiotomia com água e sabonete durante o banho.

30. É verdade que muitos partos normais podem levar à incontinência urinária?
O parto normal – ou vários partos normais, que sejam – são apenas um dos fatores que levam ao problema. Há outros aspectos envolvidos, como o estado da musculatura. A própria gestação libera hormônios que a deixam mais flácida. Então, em tese, até quem passou por uma cesárea pode ter incontinência por causa da gestação. O problema do parto normal é quando ele é mal conduzido, durando mais do que o necessário, o que deixa o assoalho pélvico fragilizado.

31. Há como prevenir esse problema?
Um bom pré-natal e um parto bem conduzido são capazes de afastar o risco de incontinência urinária.

32. Por que alguns médicos esperam até a 42ª semana? E por que outros não?
A gestação compreende 40 semanas. Ao passar desse prazo, chegando perto das 42, ela já está se prolongando demais. No final da gravidez, a placenta envelhece e deixa de cumprir bem sua função de levar nutrientes e oxigênio ao bebê. Daí que, nessa fase final, a necessidade de controlar as condições da mãe e do filho é muito maior.

A cesárea

33. Como é feita a cesárea? É verdade que o médico abre oito camadas de tecido da barriga?
É isso mesmo: na técnica mais usada, o cirurgião corta a pele, a gordura subcutânea, a aponeurose (invólucro ao redor da musculatura abdominal), o músculo, o peritôneo parietal (membrana que forra a parede abdominal), o peritôneo visceral (que reveste as vísceras), a parede uterina e a bolsa das águas para chegar ao bebê. Tanto a incisão da pele quanto a do útero são feitas de forma transversal. Após romper a bolsa, o médico retira o bebê e verifica sua oxigenação. Em seguida, ele corta o cordão umbilical e o pequeno é levado ao neonatologista. Depois, retira manualmente a placenta e limpa e toda a cavidade uterina dos tecidos que se formaram na gravidez. Só depois disso tudo, ele começa a fechar as camadas, terminando com a sutura da pele.

34. O que é o coeficiente Apgar?
É aquela nota que os bebês recebem logo ao nascer. Criado pela anestesista inglesa Virginia Apgar na década de 1950, o índice avalia cinco características do recém-nascido no primeiro e no quinto minuto de vida. O objetivo é checar sua vitalidade e como anda sua oxigenação fetal.

Os cincos aspectos avaliados são: a cor da pele, a frequência cardíaca, o esforço respiratório, o tônus muscular e como o bebê responde a estímulos. Cada um deles recebe uma nota de 0 a 2. Se a soma dos pontos resultar em uma nota entre 7 e 10, a criança é considerada normal. Um resultado menor do que 6 sugere que ela sofreu consideravelmente durante o parto ou mesmo antes dele e o neonatologista deve tomar medidas imediatamente.

35. Quanto dura a cirurgia?
Isso varia de médico para médico e de caso a caso. Numa cesárea sem intercorrências, a duração costuma ficar entre 40 minutos e uma hora.

36. Como é o pós-parto de uma cesárea?
Normalmente, a paciente já começa a se alimentar e a andar depois de oito a 12 horas. Mas vale dizer: a maioria das mulheres que passa pela cirurgia sente dor nos primeiros dias.

37. Quais as possíveis complicações de uma cesárea? Como preveni-las?
Basicamente são as mesmas do parto normal, somados alguns outros riscos por se tratar de um procedimento cirúrgico. Entre eles, lesões de órgãos como a bexiga e os ureteres e até mesmo a laceração da incisão uterina. Tudo isso, claro, é evitado quando a operação é realizada por um bom médico e com o uso profilático de antibióticos, que entram em cena para barrar eventuais infecções.

O pós-parto da cesárea

38. Por que a barriga parece ficar mais flácida após a cesárea e demora mais para voltar ao normal?
Isso não é verdade. A barriga pode ficar flácida em ambos os tipos de parto, ou não. Isso depende muito mais de como a mãe se preparou durante a gravidez para fortalecer a musculatura abdominal.

39. Aliás, em quanto tempo a barriga volta ao normal?
Em geral, em seis meses a mulher volta a ter a barriga de antes, tanto após a cesárea quanto no parto normal. Mas isso também depende do estímulo precoce do abdômen.

40. É possível fazer exercícios para a barriga logo no início?
Não só é perfeitamente possível, como recomendado. É mito pensar que as mulheres que passaram por uma cesárea não podem forçar a barriga porque estão doloridas ou usando cinta. Esse conceito está mudando muito hoje em dia. Os médicos tendem a aconselhar exercícios abdominais precocemente. Mas voltar à academia somente, bem, aí só após um mês.

41. Em quanto tempo pode-se dirigir?
Não importa se o parto foi normal ou cesárea: recomenda-se pegar no volante só após dez dias. A restrição, na verdade, está muito mais ligada às perdas de sangue, que podem deixar a mulher fraca, com tonturas.

42. E fazer atividade física?
Exercícios abdominais superiores, perineais ou para a musculatura das pernas e dos braços podem começar já no pós-operatório imediato. Mas voltar à academia somente após um mês – seja qual for o tipo de parto.

43. E ter relações sexuais?
Poucos casais seguem a recomendação à risca, mas o ideal seria esperar 40 dias, quando tudo já estiver cicatrizado. As primeiras relações devem ser mais cuidadosas, pois a vagina tende a ficar menos lubrificada.

44. Quando posso me levantar?
A mulher que acaba de dar à luz deve andar o quanto antes. Isso melhora o funcionamento do intestino e da bexiga e evita complicações tromboembólicas – quando o sangue coagula dentro das veias, principalmente nas pernas.

45. Quando o intestino volta a funcionar?
Não se assuste se ele demorar um pouco para voltar ao normal. Principalmente nos casos de cesárea, sempre fica uma pequena quantidade de sangue dentro do abdômen que dificulta o movimento do intestino. Por isso, nos três primeiros dias recomenda-se uma dieta rica em fibras.

46. E quando a bexiga volta ao normal?
Fica difícil urinar após a anestesia. Por isso, instala-se uma sonda durante a cesariana, que é retirada após 12 horas. Mesmo assim, ainda pode demorar um pouco para a mulher fazer xixi, e as primeiras vezes costumam ser doloridas.

47. Quando o útero volta ao seu tamanho?
Geralmente, em seis semanas ele está como antes da gravidez. Nas primeiras 24 horas após o parto, graças às vigorosas contrações, ele já está na altura do umbigo.

48. Por que há um sangramento que parece menstruação depois do parto?
Você vai ter a sensação de que está menstruada para sempre, mas é mesmo assim – pelo menos nas primeiras duas ou três semanas, o útero sangra. Na verdade, é a área onde a placenta estava colada que despeja o sangue e pedaços de tecido, até se cicatrizar. São os chamados lóquios. No começo, eles são bem vermelhos, depois se tornam mais claros e, por fim, amarelados. Desaparecem lá pela sexta semana. Não há nada de errado nesse tempo longo. Só não podem ter cheiro forte ou ruim.

49. Por que dizem que amamentar dói mais em quem fez cesárea?
A amamentação é uma poderosa ajuda para o útero voltar ao tamanho normal e evitar hemorragias. Isso porque, ao dar de mamar você libera hormônios que estimulam as contrações do órgão – e, especialmente quando se passou por uma cirurgia, isso pode ser um pouco dolorido no início. A sensação é a mesma das cólicas menstruais.

50. Quando vou voltar ao meu peso normal?
Isso depende do quanto você engordou na gravidez. Estima-se que a mulher perca uns 5,5 kg logo após o parto, que seria a soma do peso do bebê, mais a placenta e o líquido amniótico, além da involução do útero. Outros 4,5 kg serão eliminados nas seis semanas seguintes. O restante é o excedente que você deverá perder, com ginástica, dieta adequada e muita, muita disciplina mesmo.
 
51. Qual o poder de decisão da mulher sobre como será seu parto?
Aqui há que se ponderar dois aspectos: a vontade e a segurança de cada uma. A indicação do parto é médica, por excelência. Só isso já deixa claro a necessidade de haver um excelente relacionamento entre a grávida e seu obstetra. A mulher deve confiar que ele está tomando a decisão correta ao indicar o tipo de procedimento. É bastante comum um trabalho de parto iniciar bem, com tudo favorável a um parto normal, e alguma complicação obrigar a uma cesárea de emergência. A mulher tem de estar convicta de que seu médico está apto a reconhecer a necessidade da mudança de rota.

52. Dá para virar um bebê sentado?
É até possível. É quando se apela para as chamadas manobras de versão, que podem ser externas ou internas. Cá entre nós, são cada vez menos recomendadas hoje em dia. Nelas, o médico faz o reposicionamento manual do bebê. Mas atenção: podem ser extremamente dolorosas e só devem ser realizadas por um profissional muito bem treinado e habilitado – no caso de manobras externas, sempre no momento em que o bebê está pronto para nascer, nem sequer um minuto antes. Algumas grávidas, porém, não são candidatas ao procedimento. O médico precisa avaliar uma série de condições, como a posição exata do bebê e da placenta, para afastar riscos como sangramentos e até mesmo o descolamento da placenta. As manobras internas são um pouco diferentes, porque são realizadas durante o parto.

53. O que acontece se os médicos notam mecônio no líquido na hora do parto?
Quando a gestação começa a ficar prolongada, o bebê pode liberar suas primeiras fezes ainda no útero – o chamado mecônio. Sua presença sinaliza sofrimento fetal, que é facilmente apontado por um aparelho chamado cardiotocógrafo. Ele é responsável por monitorar as condições do bebê. Ao menor sinal de sofrimento, o médico parte para uma cesárea.

54. Como chegar ao parto com todos os riscos de complicação sob controle?
Em primeiríssimo lugar, você deve ter um bom relacionamento com seu médico. É ele quem vai indicar todos os exames e procedimentos necessários – e é preciso que você confie que ele esteja fazendo a coisa certa. Isso inclui pelo menos 14 consultas no pré-natal – sendo que, no último mês, elas devem ser semanais. E, no mínimo, um ultrassom no primeiro trimestre, outro no segundo e outro ainda no terceiro trimestre.

Humanizado, de cócoras, na água... Novos e velhos conceitos sobre o parto

55. O que é o parto Leboyer?
Na década de 1960, o francês Frederick Leboyer lançou a obra Pour une Naissance Sans Violence, que iniciou um movimento em defesa de uma forma menos violenta de nascer. O objetivo era tornar o parto mais tranquilo para o bebê, com pouca luz, silêncio, massagem nas costas em lugar da tradicional palmada para abrir seus pulmões, banho perto da mãe e amamentação precoce. Mas esse conceito em prol da criança não trouxe grandes mudanças para a mãe, que continuava parindo deitada, de costas, normalmente com as pernas presas.

56. Por que algumas mulheres querem um parto na água?
Foi na França que o obstetra Michel Odent começou a usar a banheira com água morna para aliviar as parturientes. O método ganhou o mundo, pois estudos mostram que ele, de fato, pode aliviar a tensão e a dor. O líquido quentinho estimularia a irrigação sanguínea, diminuiria a pressão e favoreceria o relaxamento muscular. Assim as dores ficariam mais suportáveis e a dilatação seria facilitada.

57. Quais as vantagens do parto de cócoras?
Não à toa, desde tempos ancestrais mulheres buscam essa posição instintivamente na hora de dar à luz. E vários estudos mostram que o parto de cócoras é mais rápido e mais cômodo graças à ajuda da gravidade. A postura alarga a pélvis, aumentando o diâmetro para a saída do bebê – o que diminui a necessidade de episiotomia. Além disso, garante melhor oxigenação à criança, pois o peso do útero não comprime a veia cava da mãe, responsável por transportar o oxigênio.

58. Qual a diferença entre o parto normal e o parto natural?
O parto natural é basicamente um parto normal – só que sem nenhuma intervenção, como anestesia, episiotomia e mesmo indução. O médico, ou a parteira, apenas acompanha e monitora a mãe e o bebê no hospital ou em casa. A mulher, no caso, é a agente de todo o processo.

59. O que faz uma doula?
Do grego “mulher que serve”, a palavra doula hoje é sinônimo de alguém que acompanha a mãe antes, durante e depois do parto, dando suporte físico e emocional. Ela não faz absolutamente nenhuma intervenção médica, mas ajuda a tranquilizar a mulher por meio de massagens, dando informações sobre procedimentos, indicando formas de aliviar a dor e, eventualmente, suavizando um ambiente mais frio do ponto de vista emocional. Há estudos que mostram o impacto positivo da presença de doulas, com menor incidência de cesáreas, do uso do fórceps, de analgesias e de episiotomias.

60. Afinal, o que é parto humanizado?
Aqui não estamos falando de um tipo de parto, mas de um conceito que surgiu da constatação de que algumas medidas melhoram sensivelmente as condições da mãe e do bebê. Para o Ministério da Saúde, significa que toda gestante tem direito de passar por pelo menos seis consultas de pré-natal, ter vaga garantida em hospital e acompanhante na hora do parto. A Organização Mundial da Saúde, por sua vez, preconiza algumas medidas que devem ser fortemente estimuladas, como o respeito à escolha da mãe sobre a posição em que quer ficar durante do trabalho do parto e na hora de expulsar o bebê, o contato precoce entre mãe e filho e amamentação na primeira hora de vida.

31 Semanas de Gestação

fonte; semanaasemana

31 semanas de GestaçãoDurante esta semana a contagem regressiva se inicia, e agora só faltam nove semanas para finalmente chegar o dia do parto. A maioria das mulheres nesta fase de gestação ficam bastante ansiosas pela espera do bebê, e sem dúvida esta também deve ser a sua situação.
O que recomendamos para você neste momento é que controle a sua ansiedade e esteja bem relaxada para o dia do parto, que por sinal pode acontecer a qualquer momento.
Enquanto o momento esperado não chega, continue lendo e saiba as alterações que podem ocorrer no seu corpo e as novidades do desenvolvimento do seu bebê. Acompanhe:

Desenvolvimento do seu bebê

O desenvolvimento do seu bebê continua durante esta semana, e neste momento o seu bebê pode estar medindo cerca de 30 cm e pesando aproximadamente 1600 gramas.
Pode parecer um pouco estranho, mas durante esta semana o seu bebê estará em surto de crescimento. Isso mesmo, ele não vai crescer tanto como nas semanas anteriores, mas em contrapartida ele começará a engordar bastante, chegando a uma taxa de quase meio quilo por semana.
Devido ao tamanho que o seu bebê cresceu nas últimas semanas, mais o peso que ele ganhará durante esta semana, o espaço no útero que ele ocupa ficará ainda mais apertado, dificultando assim a sua movimentação.
A estrutura óssea do seu bebê continua a se desenvolver, e neste período ela ficará ainda mais forte. Seu corpo começa a deixar de ter a aparência enrugada de algumas semanas atrás e começa a ter a sua forma normal.
Até o momento, os pulmões do seu bebê são os únicos sistemas que ainda não estão totalmente formados e preparados para a vida forora do útero, mas continuam a se desenvolver durante esta semana.
Se o seu bebê é um menino, os seus testículos irão descer para o escroto, e caso seja uma menina, o clitóris ainda não estará coberto pelos grandes lábios.

Alterações no seu corpo

Durante esta semana o seu útero pode estar medindo cerca de 4,5 cm acima do seu umbigo, e cada vez mais o seu útero pressiona o seu diafragma, fazendo com que talvez você sinta falta dificuldades para respirar. Sem dúvida essa sensação não é muito boa, e felizmente ela irá embora após o nascimento do seu bebê.
As glândulas do leite em seus seios podem começar a produzir colostro. Ele será responsável por fornecer as calorias e nutrientes necessários para o seu bebê durante os primeiros dias de vida. Ele também protegerá o seu bebê contra infecções e outras complicações perigosas durante as primeiras semanas de vida.
A textura do colostro pode variar de mulher parar mulher. Algumas podem secretá-lo com uma forma espessa e meia amarelada e outras de forma aguada e bem fininha.
Neste período você pode começar a sentir contrações, também chamadas de contrações de Braxton Hicks. Normalmente elas são indolores, e é a maneira como o corpo se prepara para o trabalho de parto. Se as suas contrações vierem acompanhadas com dores ou forem freqüentes (a cada 10 minutos ou menos), você deverá contatar o seu médico imediatamente.
Durante este período você deve estar pensando mais sobre o dia do parto e sobre os tipos de parto. Algumas mulheres preferem ter os seus bebês em parto normal, enquanto outras preferem cesariana. Este é um assunto muitas vezes polêmico. Muitas mulheres sentem que os riscos de um parto normal superam aqueles associados ao parto cesárea, e por esse motivo optam por fazer parto cesáreo, e outras optam por parto normal devido a recuperação pós-parto ser mais rápida.
Se você ainda está em dúvida em relação ao parto, procure conversar com o seu médico sobre qual é o tipo de parto mais adequado para o seu caso. Jamais tome uma decisão sem antes conversar com ele.

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Venho sentindo essas contraçoes frequentemente(Algumas vezes,todos os dias).
A azia assim como as cãimbras permanecem.
Esta ficando dificil de me levantar da cama, notei que com a ajuda do meu marido diminui a dor na lombar =/ assim como uma boa massagem tbm ajuda e muito rsrsrsrs
Ando grande,pesada e cansada! =(
Por mim,passaria o dia todo deitada... Mas o trabalho não me deixa!rsrsrs
Atualmente vivo a dúvida; Cesária ou Normal?????
A infecção está ameaçando ceder,oque me permitiria a opção do parto normal, por outro lado o medo de algo dar errado e prejudicar a minha bebê me fez levar em consideração a cesária =(
Bom,ainda me resta 9 semaninhas para decidir!!! Seja como Deus quizer!!!

Contrações Braxton Hicks

Fonte; gravidez.awardspace.com

O que são as contrações de Braxton Hicks você se pergunta? Bom, a gravidez é um período de muitas mudanças, tanto física como emocional.
Agora que está grávida provavelmente você está percebendo que toda uma variedade de sintomas está a prejudicar seu corpo, especialmente o enjôo matinal, o ganho de peso, problemas de bexiga.
Conforme progride ao longo de sua gravidez, você poderá começar a sentir contrações estranhas em seu abdômen, como uma faixa apertada em toda a sua barriga.
Estas contrações não são realmente dores do parto, mas sim as famosas contrações de Braxton Hicks, um dos sintomas mais comuns da gravidez.

O que são as contrações Braxton Hicks?

Dependendo de quão longe você está em sua gravidez, você já pode ter experimentado uma série de contrações de Braxton Hicks. Aquele aperto que você sente de vez em quando, em seu útero pode parecer trabalho de parto, mas na verdade é uma contração de Braxton Hicks. Estas contrações acontecem quando o cérebro envia mensagens para o seu corpo se preparar para o trabalho de parto. Em resposta, o corpo contrai os músculos em seu útero para ajudar a prepará-la para a eventual chegada do bebê.
Nomeado após o primeiro cientista a descobri-las, as contrações de Braxton Hicks são normalmente indolores e curtas, durando apenas um minuto ou dois. Elas podem ocorrer em toda a sua gravidez, mas geralmente aumentam no último trimestre. Elas tendem a ocorrer irregularmente e, embora desconfortável, elas não devem incomodá-la muito.

Por que as mulheres têm contrações de Braxton Hicks durante a gravidez?

Embora possa não parecer, há realmente uma razão para as mulheres “sofrerem’’ as contrações de Braxton Hicks durante a gravidez. Apesar de não serem verdadeiras dores do parto, as contrações Braxton Hicks existem para ajudar você a se preparar para o parto. Muitas vezes chamadas de “contrações de prática”, as contrações de Braxton Hicks ajudam seu útero no futuro trabalho de parto. Elas ajudam a suavizar o seu colo e exercitar todos os músculos que você usará para empurrar o bebê para fora. Sem a ajuda das contrações de Braxton Hicks, o trabalho de parto seria uma experiência muito mais difícil e dolorosa.

Quando começam as contrações de Braxton Hicks?

Normalmente, você deve começar a sentir as contrações de Braxton Hicks em torno de sua 28 ª semana. Dito isto, as contrações de Braxton Hicks podem começar durante o segundo mês em algumas mulheres. Você pode nem perceber das primeiras vezes que elas acontecerem. Se você já esteve grávida antes, você vai achar as contrações de Braxton Hicks muito mais fortes dessa vez.
As contrações de Braxton Hicks realmente começam a ser mais rotineiras no terceiro trimestre. Elas também tendem a ficar mais intensas conforme você chega ao dia do parto.

Como é sentir as contrações de Braxton Hicks?

As contrações de Braxton Hicks são diferentes para cada mulher. Você pode não achar nada de mais, mas algumas mulheres acham desconfortáveis. Normalmente, as contrações de Braxton Hicks são descritas como “causadoras de mais incômodo do que dor”. Freqüentes contrações de Braxton Hicks também podem ser desconfortáveis, mas não dolorosas. No entanto, contrações mais fortes podem ocorrer conforme você se aproxima do final do terceiro trimestre.
Quando você sentir uma contração que de Braxton Hicks, coloque sua mão em seu abdômen inferior. Seu estômago deve parecer rígido e duro, por causa dos músculos que estão sendo contraídos no seu útero. Isto deverá durar apenas alguns minutos. Você pode sentir alguma dor ou desconforto no centro de sua barriga que, em seguida, irradia para baixo.

O que desencadeia as contrações de Braxton Hicks?

As contrações de Braxton Hicks começam muitas vezes como um resultado específico de alguma ação. Por exemplo:
* Atividade física ou esforço
* Intercurso sexual
* Desidratação
* Tocar seu abdômen
* O seu bebê que se desloca dentro de seu útero

Qual a diferença entre as contrações Braxton Hicks e as de parto?

Você pode achar que não saberá a diferença entre uma contração de Braxton Hicks e a coisa real; bem, você não é a única. Muitas mulheres preocupam-se em reconhecer os verdadeiros sinais do trabalho de parto. Mantenha estas coisas em mente quando estiver insegura:
* Ao contrário das dores do parto, as contrações de Braxton Hicks não irão aumentar em intensidade.
* As dores do parto irão aumentar em freqüência. Contrações de Braxton Hicks acabarão por ir embora por conta própria.
* Contrações de Braxton Hicks tendem a ser irregulares, sem nenhuma característica especifica. Dores do parto têm um padrão definido.
* Contrações de Braxton não são tão dolorosas como as dores do parto.

Ficando confortável durante as contrações de Braxton Hicks

Algumas mulheres acham que as contrações de Braxton Hicks são realmente desconfortáveis. Se as suas contrações de Braxton Hicks estão incomodando você, experimente algumas dessas sugestões:
* Beba muita água. Desidratação pode gerar espasmos musculares, gerando uma contração. Evite cafeína.
* Pratique técnicas respiratórias. Respiração ritmada vai ajudar a aliviar o desconforto.
* Deite-se no seu lado esquerdo quando você tem uma contração. Isto deve ajudar a aliviar a dor e mantê-la descansada.
* Mude a posição em que você está ou alterne de atividades durante um tempo quando você tiver uma contração. Uma ligeira mudança no movimento por vezes faz desaparecer as contrações.
* Urine quando você precisar. A bexiga cheia pode causar contrações de Braxton Hicks

terça-feira, 17 de julho de 2012

NINFOPLASTIA - CIRURGIA INTIMA


Hoje, durante meu pré natal "rolou" uma dúvida a qual minha queridíssima Dra me respondeu prontamente, e pensando no assunto, resolvi pesquisar melhor para postar aquí no blog.
Muitas mulheres sentem vergonha de falar sobre oque lhes incomoda(na região genital), algumas sentem vergonha em perguntar, outras em mostrar, etc e tal. O fato é que nenhuma mulher(vagina) é igual a outra. Perdida nas minhas perguntas sobre "a aparencia correta da vagina, oque é considerado "normal/anormal" me deparei com 2 artigos os quais classifiquei como interessantes!


Básicamente as Cirurgias Íntimas mais comuns são:


  • PEQUENOS LÁBIOS: (Redução dos lábios vaginais)
    A cirurgia de redução dos pequenos lábios é simples, na qual é retirado o excesso de tecido, restaurando um aspecto estético e natural. A sutura é feita com fio absorvível, que cai espontaneamente, não ficando nenhuma cicatriz aparente. A anestesia utilizada pode ser local com sedação, durando a cirurgia entre 30 minutos e 1 hora, podendo-se ter alta logo após a cirurgia. A região pode ficar sensível por alguns dias. Não existe qualquer perda de sensibilidade.


  • GRANDES LÁBIOS: (Redução dos lábios vaginais)
    No caso dos grandes lábios muito espessos e volumosos, dependendo do caso pode ser feita a lipoaspiração, algumas vezes com retirada de parte do tecido. Em algumas mulheres com a idade podem ficar murchos e flácidos; neste caso pode ser feito preenchimento com gordura da própria paciente retidada de outro local.


  • MONTE DE VENUS VOLUMOSO: (Lipoaspiração no monte de vênus)
    O monte de vênus volumoso é ocasionado por gordura localizada sobre o púbis, interferindo na aparência estética genital. A correção é feita por meio de lipoaspiração local, sendo uma cirurgia bastante simples, com duração de no máximo 30 minutos. O pós-operatório é o mesmo da cirurgia de pequenos lábios.


  • ESTREITAMENTO VAGINAL: (Perineoplastia)
    em geral, as mulheres que tiveram parto normal e aquelas com mais idade costumam apresentar alargamento vaginal. A correção é feita através da retirada de mucosa e fechamento do músculo, com anestesia local. O tempo cirúrgico médio é de 60 minutos. A paciente só deve retornar às suas atividades normais após 48 horas. Deve guardar um certo repouso e não fazer exercícios por 15 dias. Abstinência sexual de 45 dias
Eis uma vagina "normal"...
No caso da Redução dos lábios vaginais;
 O fato é que em algumas mulheres por questão genética/uso de anabolizantes/partos são acometidas por  um aumento da gordura da região do pubis/ o aumento dos pequenos lábios e a diminuição dos grandes lábios associados a flacidez causando assim desconforto físico, traumas psicológicos.
No caso dos pequenos lábios em tamanho elevado podem também causar um aumento dos fungos"bons e ruins"que habitam essa região, principalmente se a paciente viver em uma região cujo clima é quente(Como aquí no Amazonas).

Existem vários formatos e dimensões do aumento dos grandes e pequenos lábios.



A finalidade de seus pequenos lábios é de proteger sua vagina e sua uretra de bactérias que ficam apenas no interior dos grandes lábios, e cercam as aberturas da vagina e da uretra.

Cirurgia Plástica para a correção do aumento dos pequenos lábios.

 É feito um  pequeno  procedimento cirúrgico, onde diminui-se os pequenos lábios excessivamente grandes. O procedimento consiste em fazer incisões finas nos lados de cada lábios (pequenos lábios ou lábios internos), colocadas dentro de pregas e dobras naturais. O excesso de tecido é removido e a incisão é fechada com suturas absorvíveis.








A taxa de complicação da labioplastia é extremamente baixa. 
 Cicatrização ocorre em 3-4 semanas, você pode voltar a ter relações sexuais em cerca de 6 semanas. 
 A maioria dos pacientes voltam ao trabalho em dois a três dias após a cirurgia com restrições nas atividades. As restrições incluem nenhum trabalho pesado, nenhum esporte ou exercício por cerca de 4 semanas. 
 Como em qualquer cirurgia, existem riscos e possibilidades de complicações. Os riscos mais comuns são os mesmos riscos observados nas demais cirurgia e incluem hemorragia, infecção e alterações com a cicatrização.  Pacientes recebem antibióticos antes do procedimento, e após o procedimento para reduzir as chances de infecção, caso ocorra uma infecção no pós-operatório, é de pequena natureza e conta com um tratamento curto de antibióticos orais.
A hemorragia é também um risco raro, porém pode ocorrer em qualquer cirurgia ou pode ocorrer no pós-operatório, se a paciente realiza alguma atividade física mais intensa ou a relação sexual  é iniciada muito cedo.  Problemas de cicatrização, como a deiscencia da incisão, hipercorreção, cicatrizes, ou dor no após operatório também podem ocorrer. Pode ocorre, como em qualquer cirurgia vaginal, a necessidade de cirurgia adicional ou revisional. O risco de qualquer um desses problemas é inferior a 1%, porém você deve estar ciente da possibilidade de riscos.
 - Você terá desconforto no local cirúrgico nos primeiros dias que irá diminuindo.
- Todos os pacientes são enviados para casa com a prescrição de analgésicos e antibióticos.
- Todas as suturas usadas são absorvíveis, portanto, não precisam ser removidos. 
- Pode tomar ducha dois dias após a cirurgia. 
- A maior parte do desconforto será nos 3o ou 4o dias pós operatório. 
- Você não deve participar de  esportes como corrida, natação, boliche, tênis, etc,  durante cerca de três a quatro semanas.





Outras cirurgias;

CORREÇÕES DO CLITÓRIS

Excesso de pele, flacidez e dobras extras podem ser removidas para melhora  do contorno do capuz clitoriano,  conseguindo uma aparência mais normal, praticamente sem cicatrizes visíveis.



DIMINUIÇÃO DO VOLUME DOS GRANDES  LÁBIOS:
Geralmente o aumento dos grandes lábios se da pelo aumento de peso corporal. No entanto, existem mulheres que apresentam os grandes lábios mais "gordinhos", mesmo estando dentro do peso ideal.
Quando há um aumento de volume dos grandes lábios, realiza-se a lipoaspiração infiltrativa para a remoção do excesso gorduroso da região. Para isto faz-se duas pequenas incisões (2-3 mm) na proximidade dos grandes lábios, que ficaram imperceptiveis com o tempo.



AUMENTO DO VOLUME DOS GRANDES LÁBIOS:
Algumas mulheres com o envelhecimento, sofrem uma atrofia, uma diminuição do volume dos grandes lábios, deixando esta região murcha e com flacidez.
Nestes casos indica-se a aplicação de enxerto de gordura, retirada da própria paciente, no mesmo ato cirúrgico. Desta maneria, se reestabelece o contorno e o volume dos grandes lábios, deixando-os naturalmente rejuvenescidos.

DIMINUIÇÃO DO MONTE DE VÊNUS (PÚBIS)

O púbis muitas vezes cede com a idade ou com o ganho de peso.  Ele pode ser elevado e reduzido em altura e largura. As cicatrizes resultantes são normalmente escondidos dentro dos pêlos pubianos. Um abaulamento, um monte vênus proeminente pode ser tratado com a lipoaspiração.


ESCURECIMENTO DA MUCOSA VAGINAL:
Nessa cirurgia intima retira-se, com anestesia local, uma pequena quantidade da mucosa dos lábios na região escurecida. Dura em media 30 minutos e o paciente recebe alta logo apos a cirurgia.





sábado, 14 de julho de 2012

A mala da Maternidade!

Fonte; brasil.babycenter


O que levar para você

Camisolas ou pijamas com abertura na frente para facilitar a amamentação (pelo menos três -- eles podem sujar por causa do sangramento pós-parto). Tem gente que prefere roupas confortáveis de ficar em casa, em vez de pijama.

Calcinhas grandes e confortáveis, já "testadas", de preferência as que você já está usando na gravidez. Você vai ter de usá-las com absorventes enormes, seja parto normal ou cesárea. Leve cinco pelo menos.

Penhoar para andar pelos corredores do hospital depois do parto e para receber visitas

Chinelo ou sandália de dedo

Meias

Sutiã de amamentação

Conchas ou absorventes para os seios

Produtos de higiene pessoal como escova, xampu, condicionador, sabonete, escova de dentes e pasta (a maternidade pode até oferecer, mas você vai preferir os produtos a que já está acostumada). Leve também um batonzinho, afinal vai ser inevitável você sair nas fotos e filmagens.

Absorventes -- lembre-se de que é normal ter sangramento depois do parto (tanto vaginal como cesárea). Os hospitais costumam fornecer absorventes, mas leve pelo menos uma embalagem do tipo noturno, se você tiver uma marca preferida.

Roupas para a saída do hospital que sejam folgadas e bem confortáveis, já que a barriga de grávida não some de um dia para o outro!

Máquina fotográfica e pilhas extras

Filmadora e carregador de bateria, se tiver

Livros e revistas

Lembrancinhas e enfeite de porta, se tiver preparado esses itens com antecedência. Se não, não se preocupe, eles não são essenciais.

Lista com os telefones das pessoas a serem avisadas do nascimento

A malinha do bebê

Não se preocupe com as fraldas descartáveis, que costumam ser cedidas pelas maternidades e hospitais. Você vai precisar levar:

• 6 macacões tamanho RN

• 6 bodies ou camisas tipo pagão

• 6 calças com pé (mijão)

• 1 manta de algodão

• 2 xales de linha ou lã (pode ser um só, especialmente se estiver calor)

• 2 casaquinhos de lã, de preferência com botões na frente e que não tenham que passar pela cabeça

Fraldas de tecido para apoiar no ombro ao colocar o bebê para arrotar

• 6 paninhos de boca

• 6 pares de meias, se estiver muito frio

É bastante roupa, mas os hospitais pedem roupinhas reservas para garantir que não haja imprevisto.

Lembre-se de lavar tudo antes com sabão de coco ou neutro e de separar as roupas que sejam adequadas para a época do ano. É verdade que os bebês ao nascer precisam ser mantidos em temperatura mais quente, mas não exagere nos agasalhos, porque eles podem deixar seu filho desconfortável. Se estiver na dúvida, peça orientação às enfermeiras da maternidade nas primeiras trocas.

As maternidades preferem que os bebês não usem lacinhos nem pulseirinhas, que podem acabar se perdendo nas trocas.

Atenção: Além da mala, na hora de sair de casa há outros itens que você deve se lembrar de pegar. Faça uma lista e deixe bem visível para verificar, na pressa de sair, se não esqueceu nada:

• carteirinha do plano de saúde

• cartão de pré-natal ou carta do médico com informações do pré-natal

• documentos pessoais.

Lavando a roupa da Yukari.


Dizem que com 7 meses, o ideal seria já começar a lavar as roupinhas!
Eu nasci de 7 meses, meu irmão mais novo também nasceu de 7 meses... Graaaaças a Deus, a Yuyu está aguardando um pouco mais pra nascer!!!hehehehe

Já se passaram 2 semanas as quais eu "tento" levantar as mangas e lavar as roupinhas da bebê...
Seguindo recomendações, fui atrás do "tal" sabão de coco. Optei pelo EM PÓ,pois como moro em apartamento,nao disponho de tanque para esfregar as roupas(uma vez que me recomendaram não bate-las na maquina).

Quase "caí para tras" ao passar o "tal" sabão pelo caixa. Quase 7,00 uma caixinha de 500g =(

Navegando pela net, descobri que em alguns lugares o valor chega a 10,00... Ou seja, ainda estou no lucro!!!
O bom da internet é isso, abre as nossas mentes!!!
Também li por ae que o ideal seria lavar as nossas calcinhas com esse sabao... Logo caiu a ficha!!! Rsrsrs
A maternidade está me tornando uma mulher mais experiente, e eu estou adorando descobrir tantas coisas que antes não me chamavam em nada a atençao... huahauha
Resultado, minhas calcinhas agora só com "sabão de coco!"kkkkkkkkkkkkk

Fiquei doida quando me falaram sobre o OMO BABY. E falaram maravilhas...
 O problema é que esqueceram de dizer que ele já não é mais produzido. (T^T#)
Mas não irei desistir, estarei a procura, seja pelo OMO BABY, seja por outro sabão para bebês que tenham ao menos um cheirinho mais agradavel!
Não sei se foi por causa da gestação, mas não gostei muito do cheirinho do sabão de coco!Rsrsrs

Optei por lavar inicialmente as fraudas, lenções, fronhas, toalhas,etc e tal...
Para isso resolvi(devido a preguiça) coloca-las na máquina. Claro que tomei o cuidado de apenas bater as roupinhas e as enxaguar com muuuuita água para que seja tirado todos os vestigios do sabão!!!
Enquanto a máquina faz o meu trabalho, digo bate as roupas de cama e banho, não consegui deixar de navegar pelo santo GOOGLE. Encontrei algo interessante e se caso vocês tiverem paciencia, recomendo a leitura completa pois para as mamãe de primeira viagem assim como eu, essas informações com certeza vem a ser muito ultil!!!!
TUDO PARA O BEM DOS NOSSOS "AMORES"...


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Fonte; guiadobebe


HORA DE LAVAR;


Cuidado com os tecidos

Além de escolher produtos certos que não causem irritação na pele sensível das crianças, é preciso cuidar com carinho das roupas para que elas durem mais tempo.
Cada tipo de tecido demanda um cuidado diferente. Qualquer descuido é suficiente para encolher a peça, manchar e danificar o tecido. Normalmente, as etiquetas trazem orientações sobre o modo ideal de lavagem.
Algumas roupinhas com tecidos delicados, aplicações, rendas, fitinhas e bordados precisam ser lavadas à mão, com a água na temperatura correta e sabão neutro.
Em geral, tecidos sintéticos como o poliéster e o elastano são resistentes, mas não devem ser lavados com água quente. Já os tecidos de algodão, que são feitos com fibras naturais, são apontados como o melhor tecido para os bebês e não dão muito trabalho na manutenção, mas se a lavagem for feita com água quente, ele pode encolher. Peças feitas de viscose, acetato e outras fibras regeneradas são delicadas e não devem ser centrifugadas nem torcidas. Dê uma atenção especial às roupas de malha de elastano, a conhecida Lycra. Se forem coloridas, não devem ficar de molho, pois podem manchar.
O ideal é lavar a roupa com água fria e dissolver bem o sabão antes de emergir a roupa, seja no balde ou na máquina de lavar. Lembre sempre de separar as peças brancas das coloridas. Inclusive, roupas com cor devem ser lavadas separadamente nas primeiras vezes, quando soltam mais tinta.
Evite esfregar as roupinhas no tanque ou centrifugar na máquina. Normalmente as peças dos bebês são delicadas. Depois de enguaxar bem, apenas pressione suavemente para tirar o excesso de água antes de por para secar no varal.
 

Lavando a roupa do recém-nascido

Cuidar da roupa dos recém-nascidos é trabalhoso, mas não tem como fugir. A primeira sugestão dos pediatras é lavar todas as roupinhas antes do bebê vesti-las, inclusive fraldas, toalhas e lençóis. Nada deve entrar em contato com a pele delicada do bebê antes de ser devidamente higienizado.
Isso porque mesmo as roupas novas podem estar com poeira, ácaros e fungos que afetam a saúde do recém-nascido.
É claro que nada grave irá acontecer se o bebê usar uma roupinha sem lavagem prévia. Mas podem aparecer algumas irritações ou alergias na pele, causando desconforto.
A dica é que as mães, lá pelo sétimo mês de gravidez, comecem a lavar todo o enxoval do bebê que está para chegar. Nessa fase, a gestante ainda tem disposição e já deve ficar com tudo preparado se o bebê chegar antes da hora.
A metodologia de lavagem é simples. Dispense produtos químicos usados em roupas de adultos e até mesmo os produtos infantis, que devem ser utilizados somente a partir do quarto ou quinto mês, quando a pele do bebê fica mais resistente.
Para os recém-nascidos, o mais recomendado é o sabão de coco ou neutro, que tem menos ácido e perfume na composição, portanto não causa alergia. Nada de amaciantes, alvejantes, sabão em pó comum ou removedor de manchas.
Não há nenhuma contra-indicação em usar a máquina de lavar. Porém, para as peças mais delicadas, prefira a lavagem à mão. O mais importante é caprichar no enxágüe para que não fiquem resquícios do produto no tecido.
Como o processo de lavagem do recém-nascido é diferenciado, algumas mães preferem não juntar a roupa do recém-nascido com as do resto da família. Esse cuidado também ajuda a evitar que a sujeira da roupa dos adultos entre em contato com as peças do bebê.
Como as crianças de sujam muito nos primeiros meses e têm que trocar de roupas algumas vezes por dia, provavelmente o volume de roupinhas para lavar será grande.


Recomendações básicas

É muito comum bebês e crianças terem alergias de alguns produtos. “A pele do bebê é muito sensível a produtos químicos de forma que perfumes, amaciantes e ‘cheirinhos’ nas gavetas funcionam como irritantes”, explica a pediatra e especialista em alergia, Dra. Beatriz Tavares Costa Carvalho, da Universidade Federal São Paulo.
Por isso a médica recomenda que a roupa dos bebês, especialmente dos recém-nascidos, seja lavada com pouco sabão e muito bem enxaguada para que não fique resíduo do produto.
Os produtos podem ser os mesmos usados nas roupas dos adultos, evitando apenas os amaciantes e alvejantes. Se a criança apresentar alguma irritação na pele, isso pode indicar que ela tenha alergia a algum produto específico. Nesses casos, o pediatra deve ser consultado para indicar a substituição.
Mesmo a roupa das crianças mais crescidinhas deve ser lavada com pequenas quantidades de produtos químicos e muito bem enxaguada. Outra recomendação é não usar perfumes, que também podem causar irritação na pele.
Se as roupas estiverem manchadas, a Dra. Beatriz Carvalho diz que não há problema usar os mesmos produtos das roupas dos adultos, contanto que as peças sejam enxaguadas abundantemente.


Tirando as manchas

Tirar as manchas da roupa do bebê nos primeiros meses, quando não é aconselhável usar produtos específicos, requer agilidade e um pouquinho de paciência.
Para tirar as manchas de coco e vômito dos tecidos, o segredo é agir com rapidez. Antes que a sujeira seque, retire o excesso, passe o sabão de coco e deixe de molho. O tempo ideal é uma hora, mas se a sujeira estiver muito acentuada pode permanecer por mais tempo. Se depois desse processo o tecido ainda ficar amarelado, tente deixar um pouco de molho sob o sol.
Quando o bebê completa 4 ou 5 meses, o uso de removedores de manchas é liberado. Sempre que você usar novos produtos, observe a pele do bebê para ver se não houve nenhuma reação alérgica.
Na fase das papinhas o removedor se torna um produto indispensável. Manchas de cenoura, mamão, beterrada vão estar sempre estampadas nas roupinhas. Aplique o removedor sobre a mancha com o tecido ainda seco e deixe agir por alguns minutos, depois lave normalmente.
Se a mancha resistir, não insista. O melhor é levar a roupa para a tinturaria.

Paula R. F. Dabus


Hora de secar a roupa do bebê

Com algumas dicas simples, fica fácil saber quais peças devem secar no sol, à sombra ou na secadora.
Dê preferência sempre para a secagem ao natural em um local arejado. As peças coloridas devem secar a sombra para não correr o risco de desbotar rapidamente. As roupas brancas e claras podem secar ao sol. Inclusive, o calor do sol é importante para higienizar o tecido e eliminar ácaros e fungos.
Se o tempo estiver muito úmido, o que é comum no inverno, o jeito é apelar para a secadora elétrica. Mas lembre que tecidos como malhas e lãs podem encolher com o calor excessivo.
Cuidado ao colocar as roupas no varal. Alguns tecidos podem deformar se ficarem pendurados. Nesses casos, estenda a roupa em uma superfície horizontal, de preferência em cima de uma toalha, para secar. As roupinhas de malha podem secar no próprio cabide.


Hora de passar a roupa do bebê

Para passar a roupa dos bebês e crianças, é importante que o ferro esteja bem limpo para preservar o tecido. Aqueça o ferro e passe um pano levemente umedecido para eliminar os resíduos da superfície.
Fique atento às orientações da etiqueta na hora de passar. A temperatura do ferro precisa ser ajustada de acordo com essa indicação. Para facilitar o trabalho, você poderá separar as roupas em blocos conforme o modo de passar.
A roupa da criançada costuma ter muitas estampas emborrachadas e material plástico. Para o ferro não grudar, essas peças precisam ser viradas pelo avesso.
Quando houver bordados, aplicações e outros enfeites, não coloque o ferro diretamente sobre eles. Estenda um pano fino por cima e ajuste o aparelho na temperatura mais baixa.
O enxoval dos bebês deve ser todo passado a ferro, inclusive toalhas de banho e fraldas de pano. Isso porque o calor ajuda a eliminar as impurezas do tecido.

Paula R. F. Dabus